Hoje nos despedimos daquele que será eternamente lembrado como o Rei do Futebol: Edson Arantes do Nascimento, internacionalmente conhecido como Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos.
Além de grande craque da bola, o idolatrado Rei Pelé era católico, fervoroso devoto de Nossa Senhora de Aparecida e frequentemente era visto usando uma corrente dourada com um grande crucifixo.
Em diversas entrevistas concedidas ao longo da vida, o craque constantemente afirmava que, quando se deparava com situações difíceis, ele firmava sua confiança dele em Deus e fé em Nossa Senhora Aparecida.
Pelé foi batizado em 06 de abril de 1941 pelo Cônego José Fonseca na Paróquia Matriz Sagrada Família de Três Corações (MG), cidade em que nasceu.
Com efeito, ainda hoje a pia batismal onde o rei do futebol recebeu o sacramento do batismo se mantém preservada na capela da entrada da igreja.
Além disso, sua certidão de batismo faz parte do acervo cultural do Museu Terra do Rei, localizado na Casa da Cultura. No local, os visitantes podem ver todos os detalhes do documento autenticado, inclusive o nome dos padrinhos.
Pelé e os papas
Ao longo da vida, Pelé acompanhou cinco pontificados e teve oportunidade de se encontrar com três papas.
Primeiramente foi Papa Paulo VI, que abençoou em 1966 o recém-casado Pelé e sua jovem esposa Rosemeri, que passaram pelo Vaticano durante a lua-de-mel.
Assim, mais de uma década depois, em 18 de março de 1978, ele esteve novamente no Vaticano, dessa vez por Papa João Paulo II. O encontro dos dois criou um dos mais emblemáticos registros fotográficos dos anos 70.
Pois o último com que Pelé se encontrou foi Papa Bento XVI, em 20 de agosto de 2005, momentos antes do Santo Padre celebrar uma missa cidade de Colônia, na Alemanha.
A saber, ambos participavam da 20ª Jornada Mundial da Juventude, evento em que Pelé foi o embaixador.
Contudo, em 2014, Pelé manifestou publicamente seu apreço por Papa Francisco na mensagem que escreveu numa camisa do Brasil entregue ao Santo Padre.
A camisa foi um presente dado a Francisco por Dilma Rousseff, que na ocasião ocupava a Presidência do país.
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