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4 situações em que o anjo da guarda ajudou Bento XVI

BENEDICTUS

giulio napolitano | Pete Donofrio | Shutterstock

Fernando Cárdenas Lee - publicado em 11/01/23

Um especialista em angeologia explica os detalhes da relação de Bento XVI com seu anjo da guarda e resume o ensinamento de Ratzinger sobre estes seres celestiais

Bento XVI teve pelo menos quatro experiências com seu anjo da guarda. Ele mesmo as revelou. Duas dessas situações aconteceram quando ele era muito jovem. O padre Fernando Cárdenas, sacerdote especializado em anjos, explica isso em um vídeo que publicou em seu canal no YouTube em homenagem ao falecido Papa.

A primeira experiência ocorreu quando ele teve difteria, ainda na infância. Disseram que ele não sobreviveria, mas Ratiznger finalmente se recuperou e atribuiu sua cura ao seu anjo da guarda.

A segunda foi quando ele caiu em um tanque e conseguiu sair, graças à ajuda dos seus protetores celestiais.

Mais tarde, no fim da Segunda Guerra Mundial, Hitler o enviou para uma unidade antiaérea. Mas Ratzinger fugiu.

Ele estava doente, com sepse. Naquele momento, o jovem Joseph conheceu alguns soldados. Sua situação era grave e desertar do exército era uma traição à pátria.

Mas, devido ao seu delicado estado de saúde, deixaram-no ir e ele conseguiu voltar para casa. Em suas memórias, Ratzinger diz que parecia que um anjo o protegia.

Em 2009 já como Papa, foi de férias a Castel Gandolfo com a intenção de escrever a sua obra “Jesus de Nazaré”. Lá, ele caiu e precisou engessar o braço. Bento XVI disse que seu anjo da guarda permitiu esta queda, para que ele pudesse descansar.

O que o Papa ensinou sobre os anjos

O jornalista Vittorio Messori entrevistou Ratzinger quando ele era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e lhe perguntou sobre o mundo invisível. A resposta veio com uma analogia: quando se olha nos olhos de uma pessoa, pode-se vislumbrar o que está lá dentro, se essa pessoa está triste ou feliz. Você não vê a tristeza, mas olhando nos olhos de uma pessoa, você pode vislumbrar algo invisível.

Messori, então, perguntou a Ratzinger se ele já tinha visto seu anjo da guarda. Ele respondeu que não e que, em todo caso, não se deve parar no anjo, mas ter comunicação com Deus.

Quanto aos anjos, Ratzinger dizia que, com base na Sagrada Escritura e na Tradição, sabe-se que são criaturas (não deuses), mas a sua natureza é estar na presença de Deus. E o segundo aspecto é que eles são mensageiros de Deus. Podem estar – e estão – perto dos homens porque estão na presença de Deus.

Certa vez, Bento XV disse aos jovens para sentirem a presença dos anjos da guarda e se deixarem guiar por eles. E para os casados, que buscassem frequentemente a ajuda de seus anjos da guarda para crescer no testemunho constante do amor autêntico.

Portanto, juntemo-nos aos anjos para entrarmos em comunicação com Deus.

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