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Campanha exige que o regime da Nicarágua encerre a “perseguição religiosa desenfreada”

Ditadura da Nicarágua detém bispo de Matagalpa, que é um dos mais de 100 religiosos católicos sequestrados, presos ou mortos em 2022

Diocesis de Matagalpa

Ditadura da Nicarágua detém bispo de Matagalpa, que é um dos mais de 100 religiosos católicos sequestrados, presos ou mortos em 2022. Em seu caso, o bispo permanece em prisão domiciliar, perseguido pelo regime.

Francisco Vêneto - publicado em 13/01/23

O caso de maior repercussão é a prisão inconstitucional do bispo de Matagalpa, acusado de "conspiração" e "propagação de notícias falsas"

Uma campanha promovida pela plataforma Actívate está exigindo que o regime da Nicarágua encerre a “perseguição religiosa desenfreada” que tem aterrorizado o país centro-americano.

A ditadura imposta pelo ex-guerrilheiro de esquerda Daniel Ortega já expulsou da Nicarágua o núncio apostólico dom Waldemar Stanisław Sommertag, além de congregações religiosas inteiras, como a das Missionárias da Caridade, da Santa Madre Teresa de Calcutá.

Mais de uma dezena de padres católicos foram presos e mantidos ilegalmente no presídio de El Chipote, em Manágua, usado como centro de tortura pelo regime sandinista. Igrejas têm sido assediadas sistematicamente e várias manifestações populares de fé foram impedidas, como procissões de grande tradição no país.

O caso de maior repercussão é a prisão inconstitucional do bispo de Matagalpa, dom Rolando Álvarez, que está em prisão domicliar desde 18 de agosto de 2022. Somente no final de dezembro, porém, é que ele soube do que estava sendo acusado: suposta “conspiração para minar a integridade nacional e propagação de notícias falsas por meio de tecnologias de informação e comunicação em detrimento do Estado e da sociedade da Nicarágua”. Dom Rolando questionava e criticava os atos questionáveis e criticáveis do regime de Daniel Ortega.

A prisão do bispo, internacionalmente execrada, é um dos quase 400 ataques infligidos à Igreja Católica entre 2018 e 2022, conforme denúncias da advogada e pesquisadora nicaraguense Martha Patricia Molina.

Segundo a agência ACI Prensa, a campanha “Parem a perseguição contra a Igreja Católica na Nicarágua”, que pode ser apoiada nesta página, conta até agora com cerca de 5.000 assinaturas.

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