separateurCreated with Sketch.

Papa se emociona com “sermão vivo” apresentado por crianças com doenças raras

papież Franciszek o czytaniu Słowa Bożego
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Anna Kurian - publicado em 16/02/23
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Devido à curiosidade de um grupo de crianças portadoras de síndromes raras, o Papa até abandonou o discurso que havia preparado para uma audiência no Vaticano

"O verdadeiro discurso foi feito por eles hoje, reunindo-se espontaneamente, dando o melhor de si, um sorriso, uma curiosidade”, disse o Papa Francisco após o encontro com um grupo de crianças assistidas pela Federação Italiana de Doenças Raras (UNIAMO), em 13 de fevereiro de 2023, no Vaticano. 

Durante a audiência, o Papa iniciou o seu discurso, mas acabou por não terminá-lo, pois foi interrompido por uma criança que se aproximou dele. O Pontífice disse-lhe, então, que se aproximasse e deu-lhe um rosário, estendendo o convite às outras crianças presentes. Ele cumprimentou uma por uma e perguntou-lhes seus nomes. Estendendo a mão novamente para o microfone, ele expressou sua alegria ao ver as crianças “estendendo a mão para receber o terço”. 

“Não há tolos aqui, nenhum! Eles sabem fazer bem”, disse com bom humor. O Papa explicou, então que “a realidade fala melhor do que as ideias”.

“Continuar a falar, depois deste sermão vivo, não faria sentido. […] O verdadeiro sermão foi o que eles fizeram, com suas limitações, suas doenças, mas nos fizeram entender que sempre há a possibilidade de crescer e seguir em frente”, afirmou Francisco. 

Ninguém deve ser excluído do sistema de saúde

No seu discurso, o Pontífice argentino encorajou a associação a encontrar “soluções, ainda que temporárias” para suportar conjuntamente a “situação muito penosa” das crianças com doenças raras. A nível social e político, apelou para o trabalho no sentido de “melhorar a qualidade dos serviços de saúde”, proporcionando “o conhecimento e a atenção necessários às pessoas que correm o risco de serem negligenciadas”.

No entanto, destacou que “não se trata de reivindicar favores para a própria categoria”, mas “de lutar para que ninguém seja excluído dos serviços de saúde”, nem “discriminado” ou “penalizado”.

Ele também pediu para “envolver e ouvir os representantes dos pacientes desde as primeiras fases dos processos de tomada de decisão”. 

“Entidades como a sua [UNIAMO] podem exercer pressão para superar as barreiras nacionais e comerciais ao compartilhamento dos resultados da pesquisa científica, para que possamos alcançar objetivos que hoje parecem muito distantes”, finalizou Francisco.

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Aleteia vive graças às suas doações.

Ajude-nos a continuar nossa missão de compartilhar informações cristãs e belas histórias, apoiando-nos.