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Por que a falta de progresso na vida espiritual pode equivaler a retrocesso

Progresso na vida espiritual
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Philip Kosloski - publicado em 28/02/23
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Se não estamos nos aproximando de Deus, é mais provável que estejamos retrocedendo

Pode ser tentador ficarmos satisfeitos com a nossa vida espiritual, sem sentirmos a necessidade de aprofundar o nosso relacionamento com Deus.

No entanto, o Papa Bento XVI nos recorda que, se não estivermos avançando, inevitavelmente voltaremos para trás.

Ele apresenta os seus pensamentos na sua mensagem de Quaresma de 2012, explicando que a Igreja continua crescendo em plena “maturidade”.

O tempo que nos é concedido nesta vida é precioso para discernir e realizar boas obras no amor de Deus. Assim a própria Igreja cresce continuamente rumo à plena maturidade de Cristo (cf. Ef 4, 13). Nossa exortação para encorajar uns aos outros a alcançar a plenitude do amor e das boas obras situa-se nesta perspectiva dinâmica de crescimento.

O crucial, para Bento XVI, é sempre buscar a perfeição, mesmo que não possamos alcançá-la plenamente nesta vida. Ele considerava essencial avançar sempre na vida espiritual.

Os mestres espirituais nos lembram que, na vida de fé, quem não avança regride inevitavelmente. Queridos irmãos e irmãs, acolhamos o convite, hoje tão oportuno como sempre, a aspirar à «alta norma da vida cristã cotidiana» (Novo millennio ineunte, 31). A sabedoria da Igreja em reconhecer e proclamar alguns cristãos notáveis como bem-aventurados e santos também visa inspirar muitos outros a imitarem suas virtudes.

Pode ser que nunca sejamos canonizados depois da nossa morte, mas é fato que somos todos desafiados a buscar a santidade em nosso estado particular de vida.

Não é fácil, e talvez nunca alcancemos a perfeição nesta vida, mas é fundamental concretizar o desejo constante de amar a Deus mais e mais a cada dia.