São Casimiro da Polônia foi um rei diferente da maioria, pois fazia além do que se esperava dele para servir ao povo. Embora sentisse as tentações de levar uma vida confortável, já
que reis e rainhas normalmente vivem entre muito luxo e privilégios, ele preferiu abraçar muitos sacrifícios para se lembrar dos seus deveres como rei cristão.
Segundo uma biografia escrita 36 anos após a sua morte, São Casimiro se submetia a muitas penitências. Ele consagrou sua juventude aos exercícios de devoção e a uma vida de simplicidade, com aversão aos exageros que imperam nas cortes. Suas roupas eram singelas e, por baixo delas, usava um cilício. Sua cama era frequentemente o chão, onde passava parte considerável da noite em oração e meditação, principalmente contemplando a Paixão de nosso Salvador.
A oração era marca registrada na sua vida e ele fazia questão de participar das orações litúrgicas da Igreja sempre que podia:
Saía com frequência à noite para orar diante das portas de igrejas e, pela manhã, esperava até que fossem abertas para participar das preces matinais. Por viver sempre consciente da presença divina, buscava permanecer perpetuamente unido ao Criador, mantendo a suavidade do temperamento e sendo afável com todos. Respeitava até as menores cerimônias da Igreja e estimava tudo o que pudesse promover a piedade popular.
São Casimiro também tinha um amor especial pelos pobres, de quem tinha grande compaixão: fazia o que pudesse para aliviar o seu sofrimento.
O santo rei polonês continua sendo um exemplo impactante para todos os líderes do mundo sobre como usar o poder com sabedoria e a serviço da população.
