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Policial, casado e diácono: “Minha maior arma é a oração”

PUERTO RICO

Cortesía

Cécile Séveirac - publicado em 13/03/23

Casado, pai de família e oficial de polícia em Porto Rico, Vicente também escolheu o ministério de diácono. Ordenado em 2018, ele demonstra que, longe de ser estranho, seus compromissos como policial e diácono se complementam

Vicente é policial em Porto Rico há 26 anos. Equipado com uma pistola de 9mm sempre junto à cintura, ele diz que essa não é sua maior arma. “É a oração, e mais especificamente o rosário”, diz ele a Aleteia. Pois embora ele seja um policial, Vicente também é um católico fervoroso. Ele foi até mesmo ordenado diácono. Ele entrou na academia de polícia aos 20 anos de idade em 1996 e agora trabalha em um centro de treinamento para novos policiais. Ele também continua a patrulhar certos lugares, especialmente pontos estratégicos onde as drogas circulam. “O tráfico de drogas leva a muitos assassinatos”, diz ele, “e a muita violência doméstica”.

Foi o encontro com sua esposa que deu a reviravolta em sua vida. “Fui criado católico, mas foi quando conheci minha esposa em 2006, que também é policial, que realmente cultivei a fé”, diz ele. “Ela me convidou para a festa da paróquia. Como eu sempre tive este desejo de voltar à igreja, aceitei”

“Foi a partir daquele ano que comecei a ir à igreja com ela até nos casarmos, e continuei a cultivar este amor por Deus e pela Igreja”. Agora pai de três filhos, Vicente decidiu um dia tornar-se diácono, depois de ter participado durante vários anos da vida de sua paróquia.

“Eu era um dos leitores da Missa, e depois ajudei a organizar os eventos importantes da vida católica, como a Semana Santa”, explica ele. O pai de família faz até mesmo a limpeza da igreja. Pouco a pouco, o desejo de fazer mais começou a se enraizar nele. “Eu queria me entregar mais ao Senhor”, diz ele.

PUERTO RICO

Servir melhor a Deus e à Igreja

Em 2012, ele perguntou a seu pároco sobre os requisitos para se tornar diácono. Um ano mais tarde, Vicente iniciou o processo de formação e discernimento. Ele foi ordenado cinco anos mais tarde, em 1 de novembro de 2018.

“No casamento, meu ministério como diácono me ajudou muito e continua a me ajudar”, diz Vicente. “Minha esposa também é muito dedicada ao serviço de Deus e de sua Igreja, sendo catequista”. “Tudo isso nos faz crescer espiritualmente e unir nossa família”. Os três filhos do casal seguem este mesmo movimento: todos são acólitos.

Embora esta vocação possa parecer contradizer seu principal trabalho como policial, Vicente mostra que não. Acima de tudo, este ministério o ajuda a enfrentar as situações mais difíceis com as quais os agentes da lei às vezes têm que lidar.

“Eu sempre me confio ao Senhor em situações assustadoras e difíceis”. Aos seus olhos, este novo compromisso alimenta aquele que ele mesmo deu em 1996, quando se tornou oficial da polícia.

“O diaconato me ajuda diariamente em minha disciplina. Tenho que estar à altura de meu trabalho, ser exemplar e ter uma conduta impecável mais do que qualquer outra pessoa em meu departamento”, diz o policial diácono.

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