Uma maré verde em defesa da vida inundou Madri para reagir com as cores da esperança contra a agressiva legislação pró-aborto que tem sido imposta aos espanhóis.
O país, assim como o Canadá e o Reino Unido, tem atropelado direitos fundamentais como as liberdades de pensamento, manifestação pacífica, reunião e religião, e está ameaçando com nada menos que a cadeia todo aquele que, por exemplo, rezar silenciosamente nas proximidades de clínicas de aborto. A alegação, fortemente ideológica, subjetiva e arbitrária, típica de regimes ditatoriais, é a de que a demonstração pública de contrariedade ao aborto seria criminosa.
Mais de 50.000 pessoas, segundo os organizadores, se reuniram na Plaza de Cibeles, ponto emblemático da capital da Espanha, para mostrar o seu apoio aos “mais inocentes e frágeis”. Milhares de famílias entoaram cantos a favor da vida, incluindo a canção “Tenía tanto que darte” (“Tinha tanto para te dar”), de Nena Daconte, que se tornou um ícone da luta pela vida. Os manifestantes também fizeram fortes críticas à recente legislação espanhola propulsora do aborto.
A presidência da Federação das Associações Pró-Vida na Espanha enfatizou que “é urgente um forte ‘sim à vida’ em favor dos mais inocentes e frágeis, das mães que precisam de ajuda durante a gravidez, daqueles que precisam de cuidados especiais em qualquer momento da vida”.