Aleteia logoAleteia logoAleteia
Segunda-feira 27 Março |
Bem-aventurado Francisco Faà di Bruno
Aleteia logo
Histórias Inspiradoras
separateurCreated with Sketch.

O dia em que Nossa Senhora cortou capim para que uma garota pudesse guardar o dia santo

Porzus

Santuario Madonna di Porzus Madone da Sesule

Maria Paola Daud - publicado em 15/03/23

A história aconteceu no norte da Itália e deu origem a uma grande devoção

Precisando de uma ideia para a esmola quaresmal?

Ajude-nos a difundir a fé na internet! Você poderia fazer uma doação para que possamos continuar criando conteúdos gratuitos e edificantes?

Faça aqui uma doação de Quaresma

Esta história de fé chega até nós de Porzus – uma pequena cidade no norte da Itália, quase na fronteira com a Eslovênia.

Como protagonista temos uma menina boa e dócil chamada Teresa Dush. Ela nasceu em 11 de setembro de 1845, em Porzus, e foi batizada no mesmo dia. Seus pais, Giuseppe e Caterina Grimaz, eram casados ​​há 18 anos quando a menina nasceu. Por isso a consideravam um grande presente de Deus.

Era uma família muito pobre que vivia num terreno íngreme e pedregoso. A colheita era escassa e o resto apenas prado e pasto.

Apesar de ter uma saúde muito frágil, Teresa partilhava o cansaço e o trabalho com os pais sem nunca se queixar. Aos 9 anos, a garota começou a ter aulas de catecismo com o pároco de sua igreja. Estava sempre atenta aos ensinamentos transmitidos.

Um acontecimento que mudou a cidade

No dia 8 de setembro de 1855, dia da festa da Natividade da Virgem Maria, e faltando 3 dias para o aniversário de Teresa, aconteceu algo extraordinário que marcaria para sempre toda a cidade de Porzus.

Caterina, a mãe da menina, esquecera-se completamente dos dois dias santos de guarda, o de 8 de setembro, que naquele ano caíra num sábado, e o de domingo. Ela não havia colhido capim suficiente para alimentar os animais. Obviamente, não podia deixar os pobres bichos sem comida por dois dias. Então, chamou Teresa e disse a ela para ir cortar um pouco de capim no campo.

A menina lembrou timidamente à mãe o que aprendera no catecismo, ou seja, que não se deve trabalhar nos dias santos.

A mãe respondeu: “Se nós comemos, os animais também devem comer.”

Cheia de dúvidas, a menina obedeceu à mãe e foi ao prado, pedindo ajuda à Virgem que tanto amava, para esclarecer as suas hesitações.

Assim que ergueu a foice para cortar o capim, sentiu que alguém tirou a ferramenta de sua mão.

Ela olhou para cima e viu uma bela senhora. Com voz doce, ela lhe diz:

“Você não deveria trabalhar no dia de festa! Aqui já chega”. Então, a senhora cortou um pouco de capim e entregou à menina.

Depois acrescentou: “Dizei a todos que santifiquem o nome do Senhor e não blasfemem, porque assim ofendem o meu Filho e ferem o meu Coração materno. Além disso, quero que jejuns e vigílias sejam observados”.

A notícia espalha-se rapidamente pela cidade e os moradores, que não acreditaram no que Teresa disse, fizeram-na uma provocação: “Diga a Nossa Senhora que vos dê outro sinal”.

O “outro sinal” não esperou muito

No domingo seguinte, quando Teresa estava na igreja, a Virgem Maria apareceu a ela novamente. Ela estava de pé junto ao altar com um vestido coberto de rosas e chamas.

Com medo, a menina foi até ela. Todos os amigos dela que estavam lá viram a garota participar de um longo diálogo, mas não viram mais nada.

Ela saiu da igreja em êxtase e, mais tarde, disse que a Virgem a acompanhou até sua casa, e que antes de sair deixou-lhe um presente.

Esse presente era o sinal que os moradores pediam: uma cruz de três centímetros de comprimento. A cruz brilhava como ouro e estava impressa na mão esquerda da menina.

Todos puderam ver o sinal, e por mais que tentassem apagar a cruz da mão de Teresa, ela não desaparecia. Ao contrário, tornava-se ainda mais brilhante.

Mais tarde, a Virgem Maria continuou a revelar alguns segredos a Teresa, que, com o tempo, se tornou religiosa.

Sendo sua saúde sempre precária, ela sofreu de tuberculose pulmonar. Durante o “calvário” de sua doença, a cruz em sua mão ficou vermelha e, quando ela morreu (ainda não havia completado 25 anos), ficou branca.

O santuário dedicado a Nossa Senhora

Após a primeira aparição, as pessoas começam a observar um fenômeno inusitado no local: a grama ficava sempre florida. Então, todos se reuniam aos domingos para rezar o Santo Rosário.

Em 1885, decidiram construir uma pequena capela no local. Já no ano seguinte colocaram uma pintura representando a cena da aparição, com uma mensagem escrita no topo: “Santifique as festas. Não blasfeme e observe jejuns e vigílias”.

Fonte: porzus.net

Apoiar a Aleteia

Se você está lendo este artigo, é exatamente graças a sua generosidade e a de muitas outras pessoas como você, que tornam possível o projeto de evangelização da Aleteia. Aqui estão alguns números:

  • 20 milhões de usuários no mundo leem a Aleteia.org todos os meses.
  • Aleteia é publicada diariamente em sete idiomas: inglês, francês,  italiano, espanhol, português, polonês e esloveno
  • Todo mês, nossos leitores acessam mais de 50 milhões de páginas na Aleteia.
  • 4 milhões de pessoas seguem a Aleteia nas redes sociais.
  • A cada mês, nós publicamos 2.450 artigos e cerca de 40 vídeos.
  • Todo esse trabalho é realizado por 60 pessoas que trabalham em tempo integral, além de aproximadamente 400 outros colaboradores (articulistas, jornalistas, tradutores, fotógrafos…).

Como você pode imaginar, por trás desses números há um grande esforço. Precisamos do seu apoio para que possamos continuar oferecendo este serviço de evangelização a todos, independentemente de onde eles moram ou do quanto possam pagar.

Apoie Aleteia a partir de apenas $ 1 - leva apenas um minuto. Obrigado!

PT300x250.gif
Oração do dia
Festividade do dia





Envie suas intenções de oração à nossa rede de mosteiros


Top 10
Ver mais
Boletim
Receba Aleteia todo dia