A Diocese de Campos, RJ, registrou quatro furtos a igrejas católicas em quatro cidades de sua área de atuação em menos de um mês.
O último caso aconteceu no dia 17 de março de 2023, na Igreja Sagrada Família, cidade de Porciúncula. Segundo o pároco Pe. Thiago Linhares, os ladrões levaram um ventilador. O sacrário chegou a ser arrancado do lugar, mas as hóstias não foram profanadas. Além disso, a sacristia foi toda revirada e alguns materiais jogados no chão, com o objetivo de encontrar dinheiro.
Já no dia 15 de março, a Igreja de Sant’Ana e São Joaquim, que pertence à Paróquia de São Sebastião, na localidade de Saturnino Braga, baixada campista, teve a porta arrombada. Foram levados o aparelho de som, que ficava no coro, além de um equipamento de datashow.
Em 9 de março, a capela de Santa Maria e Santo Amaro, na localidade de Degredo, em São João da Barra, teve o aparelho de som, três microfones e um amplificador furtados. Os suspeitos entraram no local após arrombar a grade da Capela do Santíssimo Sacramento.
No dia anterior, o alvo foi a Igreja Matriz São Benedito, em Itaperuna. A ação aconteceu em um horário em que o templo estava aberto, mas sem fiéis. Foram levados castiçais e uma Bíblia.
Onda de furtos a igrejas preocupa
O Bispo Diocesano de Campos, Dom Roberto Francisco, afirmou que a onda de furtos preocupa a diocese como um todo. “Isso causa medo para as atividades à noite, como vigílias, reuniões de grupo. Fazemos um apelo às autoridades, tal como aconteceu em Porciúncula, para apurarem os casos. Não é o nosso desejo que prendam, mas tem que haver um basta... Não podemos perder mais recursos, que são escassos e pertencem às comunidades, que já estão sacrificadas”, disse Dom Roberto.
O bispo também afirmou: "Vamos pensar e trabalhar juntos para uma segurança coletiva, mas com o respaldo da autoridade pública e das forças de segurança. Rezamos para que São José, o protetor da Sagrada Família, proteja as nossas igrejas"