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Experimente esta atividade popular entre papas, santos e apóstolos

Papa Bento XVI

AFP / OSSERVATORE ROMANO/ FRANCESCO SFORZA

Papa Bento XVI em 31 de julho de 2008, em Bressanone, Itália

Cerith Gardiner - publicado em 10/04/23

Junto com a vida de oração ativa, estes santos homens e mulheres dedicaram tempo a algo de que todos podemos nos beneficiar

Ao longo da história da Igreja, muitos santos, papas e até mesmo alguns dos apóstolos dedicaram tempo a uma atividade significativa: escrever.

E quando olhamos para os muitos diários, cartas e livros que esses homens e mulheres escreveram, conseguimos enxergar neles não apenas a sua fé devota, mas também o seu humor, as suas lutas e um vislumbre do seu cotidiano.

Bento XVI é um exemplo bem conhecido de prolífico escritor católico. A sua obra, capaz de nos proporcionar uma extraordinária compreensão teológica, também nos oferece uma riqueza básica: bom senso, que abunda nas suas sábias palavras. Outro exemplo, com outras características, é o de Santa Zélie Martin, a mãe de Santa Teresinha de Lisieux, que escreveu inúmeras cartas detalhando realidades do dia-a-dia de tantas famílias católicas – incluindo algumas comuns frustrações maternas com os comportamentos nem sempre “santos” das suas filhas.

Esses escritos, que sobrevivem aos séculos, nos dão uma visão das reflexões espirituais desses homens e mulheres e também nos permitem conhecê-los numa dimensão bem mais pessoal. E isso nos permite ver o lado tão humano desses indivíduos incrivelmente santos, para percebermos que a santidade é de fato acessível a todos.

Além disso, todos nós também podemos pegar as nossas canetas e imitar em particular esse hábito da escrita. Não precisamos escrever profundas reflexões espirituais, mas é muito proveitoso anotarmos frequentemente as reflexões que nos sejam significativas.

São notas que podem assumir a forma de oração, aliás. Também há fruto em escrevermos listas de fatos pelos quais somos gratos, ou em anotar as nossas preocupações para buscar entendê-las e resolvê-las, assim como em registrar relatos do nosso cotidiano, como num diário.

Escrever é uma forma privilegiada de processar os nossos pensamentos, aprofundar a nossa compreensão e manter um histórico de como nos desenvolvemos pessoalmente ao longo dos anos. Será um recurso valioso para observarmos, daqui a um ano, o quanto fomos crescendo na fé e no aprimoramento pessoal.

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EducaçãoHistória da IgrejaPapaSantosVirtudes
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