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Ao menos 35 cristãos assassinados na Nigéria em plena Sexta-Feira Santa

Inferno na Nigéria: violência e perseguição aos cristãos só cresce

Cortejo fúnebre de padres assassinados por fanáticos fulani na Nigéria em 2018: situação trágica no país se prolonga até hoje

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Francisco Vêneto - publicado em 13/04/23
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Arcebispo denuncia: "O mundo laico detesta reconhecer o sofrimento atual dos cristãos como perseguição"

Pelo menos 35 cristãos foram assassinados e dezenas ficaram feridos durante mais um ataque cristofóbico na Nigéria. Os responsáveis pela chacina são os fanáticos pastores nômades da etnia Fulani, que perpetraram o seu enésimo crime contra os cristãos locais. A data, nesta ocasião, foi particularmente emblemática: a Sexta-Feira Santa, 7 de abril.

As informações sobre o horror foram divulgadas pelo pe. Remigius Ihyula, da diocese de Makurdi, no estado de Benue. À fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), o padre informou que a diocese tem sofrido intensamente a violência desse grupo de pastores que vivem há anos em conflito com agricultores assentados. Desta vez, “os Fulanis invadiram um campo de deslocados internos para matar essas almas inocentes”.

O conflito tem um decisivo componente de perseguição religiosa, já que a maioria dos Fulani é muçulmana e a maioria dos agricultores locais é cristã.

Dom Benjamin Kwashi, arcebispo de Jos, comenta sobre a situação dramática dos cristãos na Nigéria:

“O mundo laico detesta reconhecer o sofrimento atual dos cristãos como perseguição. A principal razão é que eles não têm uma resposta para isso. Eles não têm uma resposta sensata. Eles tentam explicar isso como um confronto de tribos”.

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