Elizabeth visitou Brisbane durante seu intercâmbio para estudar na Austrália. Ela se hospedou em um dos albergues de lá. Meia hora depois da meia-noite, ela precisou ir ao banheiro. Quando estava saindo da área comum do banheiro, viu um homem indo em direção a ele. Alto, careca e descalço, ele a deixou desconfiada, então ela se trancou no cubículo do banheiro, com a intenção de esperar dez minutos para não ter que encontrá-lo.
Finalmente, a porta do banheiro se abriu e Elizabeth ficou aliviada, achando que agora poderia voltar para o seu quarto. Mas o silêncio era tão grande que ela conseguiu ouvir a respiração do homem do outro lado da porta do banheiro. Ela se abaixou e viu os pés do homem. O estranho passou pelos cubículos abertos e tentou abri-los várias vezes. Ele também deixou a água correndo dos chuveiros para abafar possíveis ruídos. Em seguida, ela percebeu que ele passou a se mover de modo que ela não conseguia vê-lo por baixo da porta.
Ela pediu a proteção de Deus
Após cerca de uma hora, ela se abaixou novamente. Dessa vez, ela olhou nos olhos do estranho, porque ele estava abaixado olhando por baixo da porta do banheiro. Quando ela se levantou, ele também se levantou. Ela começou a rezar: "Deus, eu sei que o Senhor é real e que está aqui comigo, por favor, proteja-me desse homem".
Então ela colocou as mãos sobre a porta e pediu a Deus que a transformasse em um escudo. Ela sentiu em seu interior que Ele a salvaria. Ela também sentiu o convite de Deus para rezar por esse homem. Ela rezou para que ele também conhecesse o amor de Deus e aceitasse o fato de ser filho de Deus, o filho do Rei.
Sentindo que Deus não permitiria que um estranho lhe fizesse mal, ela ficou aliviada quando ouviu uma moça entrando no banheiro, mas o homem segurou a porta do banheiro com firmeza para que ninguém pudesse entrar. Depois, ele fingiu que foi embora e fechou a porta. Elizabeth tinha quase certeza de que ele ainda estava lá.
Inspiração
Ela encontrou uma solução e começou a falar em falso num celular imaginário. Ela conversou com uma amiga imaginário sobre seu mal-estar. Perguntou-lhe como era possível que ela não conseguisse abrir a porta do banheiro e mandou-a falar com o recepcionista para resolver o problema. O homem deve ter levado as palavras dela a sério e finalmente saiu do banheiro e, depois de duas horas e meia, Elizabeth respirou aliviada.
Quando ouviu alguém entrar no cubículo ao lado, ela se abaixou e viu os pés de uma mulher com as unhas pintadas sob a divisória. Soluçando, ela correu para a recepção, onde um funcionário viu um homem fugindo pelo circuito interno de TV.
Deus interveio
Elizabeth relatou o incidente à polícia e pediu ao investigador que perguntasse ao homem, caso o interrogasse, o que se passara com ele. Mais tarde, o investigador entrou em contato com ela por e-mail e relatou a conversa com o homem. O homem admitiu que havia deixado a moça porque "ficou incomodado com alguma coisa estranha". Ninguém além dela sabia sobre o escudo divino que o mantinha longe dela.
Antes desse incidente, embora Elizabeth estivesse ciente de que Deus era real, ela nunca havia sentido Sua presença. Depois daquela noite, ela afirma com certeza que Ele a resgatou de uma situação perigosa e hoje dá testemunho disso para grupos de jovens e adultos.