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Papa presta homenagem a padres martirizados na Segunda Guerra Mundial

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Antoine Mekary | ALETEIA

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I. Media - publicado em 27/04/23

De acordo com o episcopado polonês, dos 10.000 padres diocesanos presentes no país antes da Segunda Guerra Mundial, os nazistas mataram cerca de 2.000. Saiba mais aqui:

Em sua saudação aos peregrinos de língua polonesa no final da audiência geral na Praça de São Pedro em 26 de abril de 2023, o Papa Francisco falou sobre o “Dia do Martírio do Clero Polonês durante a Segunda Guerra Mundial”, que será realizado em 29 de abril no Santuário Nacional de São José em Kalisz, no centro da Polônia. Como faz todas as quartas-feiras, o Papa também convidou as pessoas a rezarem pela “Ucrânia martirizada”.

“Espero que o testemunho dos mártires poloneses inspire os sacerdotes, as pessoas consagradas, os fiéis leigos, e especialmente os jovens, à coragem e à generosidade no serviço de Deus e dos irmãos”, explicou o Papa Francisco, dirigindo-se aos fiéis poloneses presentes na Praça de São Pedro.

Nazistas mataram 20% dos padres

De acordo com o episcopado polonês, dos 10.000 padres diocesanos presentes no país antes da Segunda Guerra Mundial, os nazistas mataram cerca de 2.000. Além desses clérigos que foram vítimas dos alemães, havia cerca de 370 religiosos não ordenados (de um total de 8.000) e 280 freiras (de um total de 17.000).

Muitos padres foram deportados, incluindo 1.700 somente para o campo de concentração de Dachau, na Alemanha, onde os poloneses constituíam a maioria dos clérigos em cativeiro. Cerca de metade morreu, e o último sobrevivente faleceu em 2013.

O clero e as comunidades religiosas polonesas também pagaram um preço alto devido aos abusos do Exército Vermelho na zona de ocupação soviética e depois da reconstituição do estado polonês sob a supervisão da URSS. Após a guerra, os assassinatos de padres por milicianos comunistas continuaram até a década de 1980.

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GuerraHistóriaHistória da IgrejaMártiresPadres
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