A Igreja Católica venera um grande número de mulheres santas que foram mães. Entre elas, destacam-se Santa Mônica, Santa Gianna Beretta Molla e Santa Elizabeth Ann Seton.
Santa Mônica
Esta mãe do século IV é bem conhecida pela sua fervorosa e persistente oração em favor da conversão do filho rebelde, Agostinho. Ela nunca desistiu de rezar pela sua santificação, nem sequer na longa fase em que ele se entregou a todo tipo de atropelos juvenis e nem tão juvenis assim. De fato, Agostinho se afastou da Igreja e abraçou uma vida de incredulidade e imoralidade. Mas a perseverança e a fé de Santa Mônica foram bem recompensadas por Deus: quando finalmente resolveu acolher a Deus, Agostinho se converteu profundamente ao cristianismo e se tornou um dos maiores teólogos e santos de toda a história bimilinenar da Igreja.
Santa Gianna Beretta Molla
Esta médica italiana do século XX foi mãe de quatro filhos - e escolheu colocar a vida de sua caçula acima da sua própria. Quando estava grávida da quarta criança, Gianna recebeu dos médicos o diagnóstico de um tumor no útero. Eles chegaram a sugerir que ela abortasse a bebê a fim de salvar a própria vida. Gianna, porém, foi firme na sua escolha: ela estava disposta a sacrificar a vida, mas não a impedir que a filha nascesse e vivesse até quando Deus quisesse. Gianna morreu poucos dias após o parto, enquanto a sua filha crescia saudável.
Santa Elizabeth Ann Seton
Esta viúva do século XVIII, mãe de cinco filhos, se converteu do anglicanismo ao catolicismo depois de adulta. Fundou a primeira escola católica dos Estados Unidos e, posteriormente, veio a ser também a primeira mulher nascida naquele país a ser canonizada pela Igreja. Santa Elizabeth é especialmente reconhecida pelo seu compromisso pessoal com a educação das crianças, assim como pela dedicação à caridade e ao serviço dos mais pobres.
Vocação santa e nobre
Santa Mônica, Santa Gianna Beretta Molla e Santa Elizabeth Ann Seton são três grandes exemplos de como a maternidade é uma vocação santa e nobre, que exige sacrifício e amor incondicional, mas dá frutos extraordinários para a humanidade - em especial, é claro, para as próprias mães que a abraçam irrestritamente, pois elas encontram nessa entrega a plenitude da própria felicidade.
Essas três santas mães demonstram também que a maternidade pode ser equilibrada com outras missões e trabalhos dentro e fora do lar, bem como com a devota participação na vida da Igreja.