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Bíblia hebraica mais antiga do mundo é vendida por 38 milhões de dólares

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Codex Sassoon

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Codex Sassoon

Daniel R. Esparza - publicado em 22/05/23

O Codex Sassoon pode ser o manuscrito medieval mais caro já vendido na história

O Codex Sassoon tem cerca de 1.100 anos. Um século mais antigo que o famoso Códice de Leningrado, o Sassoon é mais próximo do Códice de Aleppo, que data de cerca de 930. É um dos manuscritos bíblicos sobreviventes mais antigos do mundo.

O pergaminho manuscrito encadernado em couro, do qual faltam apenas oito folhas, é um dos documentos históricos mais valiosos já vendidos em leilão. Originalmente previsto para ser vendido por cerca de 50 milhões de dólares, o Codex Sassoon foi arrematado por 38 milhões em Nova Iorque na semana passada.

O comprador foi Alfred H. Moses, ex-embaixador dos Estados Unidos na Romênia. Conforme relatado pela Al Jazeera, Moses adquiriu o texto histórico em nome dos Amigos Americanos do Museu do Povo Judeu – ANU, de Tel Aviv. A peça fará parte do acervo desta instituição.

O manuscrito, aliás, já tinha sido exibido no mesmo museu em março, como parte de uma turnê mundial antes do leilão.

Sharon Liberman Mintz, especialista em Judaica da Sotheby’s, disse que o preço de 38 milhões de dólares, que já inclui a taxa da casa de leilões, “reflete o profundo poder, influência e significado da Bíblia hebraica, que é um pilar indispensável da humanidade”.

O códice foi preservado, segundo notas encontradas na própria peça, por Salama bin Abi al-Fakhr. Ele deveria guardar o livro em segurança até que a sinagoga fosse reconstruída. As obras de reconstrução, porém, jamais começaram. O códice ficou desaparecido ao longo dos 600 anos seguintes, até ser redescoberto em 1929 por um colecionador britânico, David Solomon Sassoon, que o comprou por apenas 350 libras esterlinas.

O documento permaneceu com os herdeiros de Sassoon até 1978, quando o British Rail Pension Fund o comprou por 320.000 dólares. Em 1989, colecionador suíço Jacqui Safra o adquiriu por 3,19 milhões de dólares.

Um artigo escrito por Sarah Kuta na Smithsonian Magazine observa que o Codex Sassoon há muito ocupa um “lugar reverenciado e lendário no panteão de documentos históricos sobreviventes e é inegavelmente um dos textos mais importantes e singulares da história humana”.

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