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Aprenda a amar e permitir ser amado(a) com a ajuda de Santa Maria Madalena

Red heart in child hands
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Hozana - publicado em 14/07/23
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Após conhecer Jesus, a vida de Santa Maria Madalena virou um testemunho perene de amor

Nós, realmente, sabemos o que é amar e ser amado? Talvez saibamos, talvez tenhamos a
virtude de amar alguém e ser retribuído por este amor. São poucos, no entanto, que
sabem o que é, verdadeiramente, o amor ao próximo como a si mesmo. Até porque,
muitos, não conseguem nem amar a si mesmo. Então é difícil entender um amor que
transcende a existência. Santa Maria Madalena provou desse amor e não hesitou em
proclamar Sua força e beleza. Apesar de toda sua imperfeição, ela foi conquistada pelo
amor do seu Mestre e Senhor, Jesus Cristo.

Recentes estudos arqueológicos, na antiga cidade de Magdala, apontam para evidências
de que Maria Madalena seria, na verdade, uma mulher com bastante posses materiais.
Provavelmente herdeira de uma grande riqueza. Passagens bíblicas também falam de
sua vida mundana e pecadora. Dela foram retirados sete demônios (Lucas 8, 2). No
entanto, ao conhecer Jesus, seu mundo mudou. Ouvindo a palavra de Cristo ela passou a
amá-lo, e servi-lo, como nenhum outro apóstolo. Esqueceu-se de sua vida anterior, e
vivia para servir a Jesus, e acompanhá-lo aonde fosse. Sempre submissa, sempre
procurando dar um pequeno conforto a seu mestre. Lavava seus pés, os untando com
óleos e fragrâncias. Atendia sua mesa, e a seus poucos pedidos.

Ou seja, sua vida, após conhecer Jesus, virou um testemunho perene de amor. Quantos de nós têm essa capacidade, ou disponibilidade? Numa vida corrida, entre
compromissos, levar o pão às suas casas, atender a demanda de seus empregos, as
responsabilidades com a família… O que resta? Talvez Maria Madalena, em meio à sua
provável riqueza, tenha se sentido sozinha e vazia. Talvez por esse motivo o Mestre
tenha sido para ela o sopro novo de vida que ela tanto almejava. Ele preencheu cada
espaço vazio de seu coração e tornou-se sua maior riqueza!

Talvez você esteja se sentindo vazio nesse momento… sentindo que falta alguma coisa,
mas não consegue discernir o que é, talvez seja o momento de, como Maria Madalena,
parar e analisar o que, e porque, assim se sente.

A melhor maneira de assim proceder, é um momento do dia em silêncio, sozinho,
pensar em sua vida, seus segredos, que só você conhece e admite. Um problema que
teve em seu relacionamento amoroso. Com seus filhos. Por que com um deles você não
conseguia se comunicar? No seu trabalho. O que o deixa furioso e o que o acalma. Onde
você encontra sua felicidade. E como lida com suas frustrações.

Nos primeiros momentos assim vividos as respostas parecem não vir. Mas com o passar dos dias você começa a entender, como se alguém falasse em seus ouvidos, cada um destes caminhos de sua vida. O que você poderia ter feito melhor. Como poderia ter se aproximado de seu filho. A razão de sua separação. As oportunidades perdidas na vida profissional.
Porque, naquela determinada hora, você resolveu falar e perdeu a chance de sua
promoção.

Enfim, a paz vai se instalando a cada um dos problemas entendidos. Você
começa a perceber que, apesar dos pesares, você conseguiu caminhar até o presente. E
consegue hoje colocar um ponto final em cada uma das dúvidas que tinha com seu
passado. É tempo de recomeçar.

Experiência vivida por quem aqui escreve. Cada um dos problemas aqui levantados eu
vivenciei. E carreguei durante um grande tempo de minha vida, estas tralhas do passado, sem conseguir resolvê-las.

No entanto Deus me proporcionou três longos anos sozinho, morando em uma praia do litoral norte do Rio Grande do Sul. E nas manhãs frias (ou quentes), melhor momento do dia para mim, eu me sentava na área do apartamento, acompanhado por uma grande xícara de café, e inúmeros (arghhhh) cigarros e via os primeiros albores da manhã se anunciando. De um azul escuro, passando para uma réstia laranja, depois rosa e, finalmente o sol resplandecer no horizonte.

Assim como o dia, minha mente também vivenciava estes momentos, primeiro com cores escuras, e à medida que os compreendia, iam se suavizando, e, no final, a paz. Silêncio absoluto, o bater do coração, e a presença onipresente de Deus. Então eu O amei, como nunca O havia amado antes. Palavras e preces de agradecimento saiam de meus lábios, ou
mesmo nos pensamentos. Talvez, sem saber, tenha experimentado um pouco da solidão
de Maria Madalena que a levou ao encontro mais importante e definitivo de sua vida.
Foram momentos maravilhosos.

O tempo passou e compreendi que minha missão continuava. Eu tornei-me uma perfeição? Infelizmente não. O dia a dia, uma nova companheira, uma mudança radical de cidade… e acontecem tropeços. Afinal sou humano. Mas, como Maria Madalena, sei de onde posso beber a Fonte que me alimenta. E, vez ou outra, volto a ela para apaziguar a minha sede. E sempre, sempre, lá O encontro, propondo-se a me ouvir e indicar o caminho. Ame, muito, tudo e todos. É a fórmula para a Paz.

Quando a graça se aproximou de Maria Madalena, ela se abriu totalmente e tornou-se,
verdadeiramente, discípula do Mestre Jesus. Maria Madalena acompanhou o Mestre na
vida, na morte e na ressurreição. Ela nunca mais abandonou o Senhor. E assim tenho
tentado viver, aberto e atento à graça do Mestre que, sei, acompanha cada passo da
minha vida e nunca se cansa de me chamar para seguir os seus passos.

Por isso, convido você a participar comigo de nove dias com Santa Maria Madalena para Amar e se deixar amar (clique aqui para participar). Que com ela aprendamos que Cristo é nossa maior riqueza!

Rubens Lace, pelo Hozana