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A pergunta a se fazer após o rompimento de uma relação

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Mathilde de Robien - publicado em 21/07/23

Ninguém fica intacto após um término, independentemente das circunstâncias. Mas como saber se o coração está pronto para uma nova experiência?

É hora de “virar a página”, dizem gentilmente os que tentam encorajar os amigos de coração partido. No entanto, só quem sofreu um rompimento amoroso é que sabe se está mesmo na hora de um novo capítulo ou de uma longa pausa para focar em si mesmo.

Fazer as perguntas certas pode ajudar a ver as coisas com mais clareza. “Um reflexo após uma desilusão amorosa pode ser o de correr em busca de outros encontros, mas não necessariamente estamos disponíveis por dentro”, observa Claire de Saint Lager em seu livro “Comme des colonnes sculptées” (Como colunas esculpidas, em livre tradução do título publicado em francês pelas Editions Emmanuel).

Assim como o luto, qualquer tempo de cura de feridas emocionais requer tempo e passa por várias etapas:

  • Choque
  • Negação
  • Dor
  • Culpabilidade
  • Negociação
  • Tristeza
  • Aceitação aberta à reconstrução.

“É muito pessoal o tempo necessário para se curar, para se levantar, para deixar o coração se configurar para assumir uma nova forma com os seus fragmentos e a sua maturidade”, enfatiza o ensaísta. Depende “de como entramos no relacionamento, como o vivemos, das esperanças que foram cultivadas, das feridas que foram reabertas”.

Mas eis que, um belo dia, renasce o desejo de um relacionamento amoroso. E para medir essa disponibilidade para o relacionamento, Claire de Saint Lager nos convida a fazer a seguinte pergunta:

“Ainda tenho dentro de mim o desejo de viver e amar sob os escombros do sofrimento?”

A escritora, de fato, encoraja os leitores a não se precipitarem num novo relacionamento, mas também os exorta a “aceitarem o empurrãozinho de um encontro providencial que vem nos chamar para a vida”.

Uma separação amorosa, quando conseguimos enxergar em perspectiva, pode não ser totalmente negativa. “Também pode ser uma oportunidade de transformação profunda”, diz Claire de Saint Lager. É uma experiência que nos ensina a conhecer a nós mesmos, nos convida a certas mudanças, nos é reveladora. Uma ruptura amorosa pode ser, portanto, “uma experiência de profundo crescimento humano e espiritual”.

A Madre Isabelle, em “Paroles d’accompagnement spirituel” (Palavras de acompanhamento espiritual, editora Parole et Silence), escreve que “a vida se desenvolve quando passamos pelo sofrimento, porque o sofrimento abre o nosso coração, nos torna mais humildes e mais justos”.

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