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Da JMJ do Rio à de Lisboa: jovens brasileiros contam o que mudou em suas vidas em 10 anos

JMJ Rio e Lisboa

Sebastien Desarmaux - Godong / Sebastiao Roxo - JMJ Lisboa 2023

Isabella H. de Carvalho - publicado em 05/08/23

Peregrinos brasileiros que participaram da JMJ no Rio em 2013 e agora estão em Lisboa falam sobre o impacto que a edição do encontro realizada há dez anos teve em suas vidas

Há dez anos, em sua primeira viagem ao exterior, o Papa Francisco aterrissou no Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio de Janeiro.

Hoje, as bandeiras e cânticos brasileiros estão omnipresentes nas ruas de Lisboa, já que a Conferência dos Bispos do Brasil estima que cerca de 10.000 peregrinos vieram a Portugal para participar da JMJ de 2023.

A Aleteia conversou com dois peregrinos brasileiros de São José dos Campos, interior de São Paulo que estão em Lisboa. Eles contaram o que mudou em suas vidas nos últimos dez anos, desde que a JMJ foi realizada no país deles.

De criança a seminarista

Pedro de Souza Ribeiro tinha apenas oito anos quando o Papa Francisco foi ao Brasil, em 2013. Embora fosse muito novo para ir ao Rio de Janeiro para os principais eventos, ele pôde assistir à missa que o Pontífice celebrou no Santuário de Aparecida, pois mora perto de lá.

Ele e a mãe colocaram-se no trajeto previsto para o Papa passar. “A minha mãe tinha a esperança de me levantar para o Papa me pegar”, explica o jovem. Entretanto, o Pontífice acabou fazendo um caminho diferente e não passou por eles. “Eu me lembro perfeitamente dele falando – depois que acabou a missa, em um clima mais descontraído – que ele ia voltar. Ele ainda não voltou, então eu estou aqui para cobrar dele que ele volte pro Brasil”, brincou Pedro. Ele está em seu ano propedêutico para discernir a vocação ao sacerdócio.

“Tudo que podia mudar mudou desde então. Naquela época eu já pensava em ser padre e hoje eu estou conseguindo entrar no seminário. Antes eu era só um pequenino, um ‘Pedrinho’ que estava ali, meio perdido, não entendendo bem o que estava acontecendo”, explicou Pedro, acrescentando: “Eu não sabia direito quem era o papa, então acho que o que mais mudou é a maturidade. E também de saber o que é ser padre, porque eu estou entrando nesse caminho”.

“Ele falou do contato íntimo com Deus e com a oração. É algo que vai mudar o jeito que eu vejo a oração no seminário, porque às vezes a gente corre o sério perigo de virar rotina e a gente acaba fazendo de maneira automática. É algo que vai mudar o meu jeito de ser seminarista, e, se Deus quiser, de ser padre”, concluiu o jovem.

Peregrino brasileiro na JMJ de Lisboa
Pedro Ribeiro: “Tudo o que podia mudar de 2013 para cá mudou”.

Amadurecimento da fé

Bruno Andrade Gabriel foi à JMJ do Rio de Janeiro em 2013. Na época, ele tinha 15 anos. “Participar daquela JMJ foi um grande impulsionador para iniciar minha jornada de amadurecimento na fé cristã”, disse o jovem de 25 anos. “Foi uma experiência que a gente quis colher lá e depois a gente falou: ‘Vamos para a próxima’, e depois a outra, e essa já é a quarta em que a gente vai”, explica.

“Cada jornada é uma experiência diferente, apesar de ter uma programação muito próxima. Ontem nós tivemos a alegria de ver o Papa muito próximo, ele passou devagar. Foi uma emoção incrível, eu até chorei na hora. Ver a presença de Deus, na pessoa de Francisco, foi emocionante”, revela o peregrino brasileiro.

Bruno também explicou que para esta JMJ, pela primeira vez, ele está hospedado em uma acomodação da Igreja, e não com famílias de acolhida. “Estamos em um alojamento onde temos que tomar banho frio, dormir no chão e ficar na fila para usar o banheiro. Tem sido uma experiência diferente em termos de abdicar das nossas comodidades, mas tem sido muito boa.”

Tão boa que ele dá um conselho: “Para todos os jovens, vale a pena ir à JMJ. […] Vale a pena se esforçar e lutar para vir porque participar da JMJ é uma experiência realmente única”.

Brasileiros na JMJ de Lisboa
Bruno e seu amigo: peregrinos brasileiros na JMJ.
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