"Ficamos devastados ao descobrir que preferem deixar as crianças dormindo em corredores de hospitais a permitir que elas sejam acolhidas em nosso lar"
O casal católico Mike e Catherine Burke, moradores do estado norte-americano de Massachusetts, foi impedido de adotar uma criança em razão da sua religião.
A decisão, flagrantemente inconstitucional, foi tomada pelo Department of Children and Families – DCF (Departamento de Crianças e Famílias) de Massachusetts, com base na alegação de que, por ser católico, o casal não concorda com determinados conceitos sobre o casamento e a sexualidade.
Mike e Catherine ingressaram com ação na justiça federal norte-americana, apoiados pelo grupo de defesa da liberdade religiosa Becket Law, denunciando o Estado por discriminação religiosa. Sua advogada, Lori Windham, detalhou que o processo está sendo movido contra o Departamento de Crianças e Famílias e também contra a Secretaria de Saúde e Serviços Humanos de Massachusetts.
Em entrevista a um canal local de televisão, Mike e Catherine deixaram claro que o processo judicial que abriram se deve especificamente à discriminação religiosa em que se fundamentou a negativa ao seu pedido de adoção. Eles confirmaram que são católicos “praticantes e tradicionais”, e que, por conseguinte, seguem com fidelidade a doutrina da Igreja Católica no tocante à sexualidade e ao matrimônio.
Após vários anos tentando lidar com a infertilidade, o casal se registrou no longo percurso de formação que os Estados Unidos exigem dos candidatos a pais adotivos. Com todas as exigências legais atendidas, porém, eles se depararam com o desafio adicional da militância ideológica infiltrada no sistema de justiça.
O casal se declarou surpreso com a negação das autoridades, principalmente porque o Estado de Massachusetts enfrenta dificuldades para encontrar famílias dispostas a adotar crianças que aguardam por uma nova família:
“Ficamos devastados ao descobrir que Massachusetts prefere deixar as crianças dormindo em corredores de hospitais a permitir que elas sejam acolhidas em nosso lar”.
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