Luca tinha 24 anos quando morreu de uma infecção bacteriana, após voltar da Jornada Mundial da Juventude ( JMJ ) de Lisboa no início de agosto. Seu funeral ocorreu na sexta-feira, 18 de agosto, em Manarte, Lombardia, de onde ele era. A morte do jovem tocou o coração de muita gente, tanto dos seus amigos que o acompanharam à JMJ como dos habitantes da sua cidade.
Mas há outra pessoa que foi impactada por esta morte prematura: o Papa Francisco. O Pontífice, inclusive, tomou a iniciativa de telefonar para a mãe de Luca para expressar suas condolências e consolá-la, assegurando-lhe suas orações por seu filho.
Dom Raimondi, que celebrou a missa fúnebre, pôde conversar com ela sobre o assunto. “Quando você vir o Papa, agradeça-lhe porque ele foi extremamente gentil. Ele chorou comigo e, acima de tudo, se comportou como um pai. Ele me confortou como se fosse meu pai. Fiquei muito, muito impressionada”, disse ela ao bispo.
"Um missionário"
Luca era muito envolvido com o grupo de oração de sua paróquia. Fiel fervoroso, foi para a JMJ com um grupo da diocese de Novare. "A Igreja era sua família”, disse Dom Raimondi em entrevista ao Vatican News. “Durante o funeral, mencionei as três expressões que o Papa recordou durante a JMJ: brilhe, escute e não tenha medo. A vida desse menino foi um brilho. Luca brilhou porque teve fé, brilhou porque era bom, porque disse: 'Quero seguir o Evangelho de Jesus e transmiti-lo para pessoas mais jovens do que eu'".
Os amigos de Luca, que o acompanharam a Lisboa, não hesitaram em cantar o hino da JMJ durante o funeral. “Para o próximo Jubileu em 2025, quando formos a Roma, Luca será, entre aspas, nosso padrinho. Ele nos acompanhará do céu. Luca foi verdadeiramente um missionário. Ele testemunhou a fé."