O avião com o Papa Francisco pousou na capital da Mongólia pouco antes das 10h (horário local) desta sexta-feira, 1.º de setembro.
A cerimônia de acolhida foi sóbria. De acordo com o Vatican News, o encarregado de negócios da Nunciatura Apostólica, monsenhor Fernando Duarte Barros Reis, e o chefe do protocolo embarcaram na aeronave para cumprimentar o Papa.
Ao pé da escada, a ministra do Exterior da Mongólia, Batmunkh Battsetseg, recebeu Francisco. Não houve discursos no aeroporto. Apenas as saudações das autoridades e da Guarda de Honra, com soldados vestindo os tradicionais uniformes nas cores vermelho, azul e amarelo.
O Papa e a ministra dirigiram-se, então, a uma sala do aeroporto para uma breve conversa. Depois, deslocaram-se de carro para a Prefeitura Apostólica de Ulaanbaatar, onde o Pontífice foi recebido por crianças e um grupo de idosos e doentes.
Os compromissos públicos desta que é a 43.ª viagem apostólica de Francisco têm início no sábado, 2 de setembro.
O silêncio da Mongólia
Como é de costume, durante o voo o Papa Francisco conversou com os 70 jornalistas que o acompanharam a bordo. O pontífice afirmou que esta viagem apostólica pode ajudar a entender o "silêncio da Mongólia". Disse o Papa:
"Ir à Mongólia é ir a um povo pequeno em uma terra grande. A Mongólia parece não ter fim e os habitantes são poucos, um povo pequeno (poucos em número) de grande cultura. Acho que nos fará bem entender esse silêncio, tão longo, tão grande. Isso nos ajudará a entender o que significa, mas não intelectualmente, e sim com nossos sentidos."
Ainda no avião, Francisco enviou um telegrama ao presidente da China, país vizinho à Mongólia. No texto, o Papa assegurou suas "orações pelo bem-estar da nação" e invocou "as bênçãos divinas da união e da paz".
Esta é a primeira vez que um Papa visita a Mongólia, onde 0,02% da população se declara católica. O Pontífice permanece no país até a próxima segunda-feira, dia 4.
Com informações de Vatican News