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Você já ouviu falar do perigo do “love bombing”?

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Yohana Rodríguez - publicado em 11/10/23

As pessoas mais propensas a ser vítimas do "love bombing" são as carentes de afeto

O termo “love bombing” está se popularizando pouco a pouco para descrever a forma como certas pessoas com traços narcisistas “prendem” as suas vítimas carentes de afeto.

Literalmente, significa “bombardeio de amor”, já que a pessoa que o pratica se apresenta sob uma fachada de muito carinhosa, atenciosa, dedicada – chegando em muitos casos a chamar a atenção com presentes especiais como viagens e eventos imponentes. Tudo isso, porém, se limita ao começo da relação. Depois de conquistar a confiança da parceira ou do parceiro, o “love bomber” parte para uma fase de desvalorização do outro. É que, devido aos seus traços narcisistas, os “love bombers” se sentem superiores ao parceiro. Entre os exemplos desse comportamento destrutivo estão atitudes como a insensibilidade ao outro e às suas necessidades, o monopólio das conversas em grupo, o desprezo pelo próximo, os comentários classistas, racistas, sexistas ou que atacam a autoestima do outro, e muitos outros comportamentos egocêntricos.

A psicóloga Andrea Herrera Escartín conversou com Aleteia Espanhol sobre o fenômeno, que qualifica como uma “epidemia” devido ao grande número de casos.

As pessoas mais propensas a ser vítimas do “love bombing” são as carentes de afeto. Com frequência, elas vêm de um ambiente familiar em que sentiram falta de mostras de carinho dos pais. Pode ser que não tenham sofrido carências materiais, mas, no tocante ao emocional, carregam anseios por aprovação e valorização.

Quanto ao “love bomber”, Andrea comenta que, após derramar essas aparências de afeto e em seguida trocá-las pela desvalorização do parceiro, ele vai ainda mais longe e parte para o descarte, afastando-se da vítima – porque irá em busca da próxima.

Para se curar dessa experiência, é aconselhável que a vítima faça terapia e trabalhe as feridas da infância. Isto é especialmente importante porque o narcisista costuma explorar justamente essas feridas para manter a vítima sob o seu poder. Andrea observa: “Seu ex-companheiro é um sintoma de algo muito mais profundo que existe em você mesmo”. Olhando desta perspectiva, é possível enxergar a situação como uma oportunidade para resolver pendências e lacunas afetivas e de autoestima.

Cabe registrar que os narcisistas, em muitos casos, tentam retornar. Quando percebem que a sua vítima está melhorando emocionalmente, é frequente que eles procurem uma reaproximação, desta vez vitimizando a si próprios e se fazendo de sofredores para tentar despertar compaixão. É preciso ter a força de espírito de identificar o novo golpe e manter-se longe desse tipo de explorador emocional – reze por ele, mas não caia na sua conversa.

Também é muito importante, evidentemente, não confundir as coisas e não tirar conclusões precipitadas e injustas. Existem pessoas que realmente são muito educadas – não quer dizer que qualquer pessoa atenciosa seja um golpista. Preste atenção ao comportamento da pessoa para entender se ela está sendo sincera. Um indício a considerar é se ela continua sendo gentil ao longo do tempo: se ela mantém o mesmo comportamento durante mais de seis meses, é muito mais provável que as suas intenções sejam reais.

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