A Cáritas é a reconhecida e respeitada rede de ajuda humanitária e caridade cristã criada e mantida pela Igreja Católica, operante em todo o mundo e fundamental nas regiões mais instáveis e empobrecidas do planeta. Com a eclosão da corrente guerra entre o grupo terrorista Hamas e o Estado de Israel, porém, a Cáritas teve de priorizar as ajudas, desta vez, aos seus próprios colaboradores.
Mediante nota do secretário-geral Alistair Dutton, a entidade informou que a Cáritas Jerusalém se viu forçada a suspender as atividades por segurança. O comunicado acrescenta que a direção local preparou um plano de emergência para ajudar os seus funcionários, vários dos quais estão entre os desabrigados por conta dos conflitos.
Destacando que se vive no momento uma “situação crítica para os civis de ambos os lados”, em referência à fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza, Dutton anunciou, no comunicado, que a Cáritas Jerusalém está lançando a iniciativa “Together Putting Love into Action” (TPLA), um plano de assistência emergencial aos próprios colegas que moram em Gaza e que “enfrentam situações extremamente desafiadoras e complexas”.
Segundo o texto, “o principal objetivo é promover um forte sentimento de unidade e apoio emocional dentro da Cáritas Jerusalém, reconhecendo que as próximas noites em Gaza serão especialmente exigentes”.
No momento, os funcionários da entidade em Jerusalém e na Cisjordânia estão trabalhando de casa e recebendo o apoio necessário. Já as operações em campo estão suspensas. O comunicado finaliza:
“Nosso foco imediato é o bem-estar da nossa equipe. Pedimos as suas orações pela paz e segurança e os convidamos a estar do nosso lado no apelo por uma paz justa e duradoura na Terra Santa”.
Não deixa de ser uma oportunidade para reconhecermos, com gratidão, que aqueles que ajudam os outros também precisam ser ajudados. Oremos pelos nossos irmãos da Cáritas, rogando a Deus que a sua generosidade para com o próximo seja agora recompensada pela generosidade do próximo para com eles.
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