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Como a eclosão da guerra impacta o Sínodo

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Synod 2023 - General Congregation - Instrumentum Laboris/B2

Antoine Mekary | ALETEIA

Anna Kurian - publicado em 16/10/23

O ataque do Hamas a Israel e a resposta de Israel na Faixa de Gaza estão no centro das preocupações do Papa Francisco e dos membros do Sínodo que se reúnem em Roma até o fim de outubro

Tendo ido a Roma para o seu cardinalato em 30 de setembro e para a abertura do Sínodo sobre a sinodalidade em 4 de outubro, o Patriarca Latino de Jerusalém Pierbattista Pizzaballa teve que regressar urgentemente à sua família, enquanto o conflito na Terra Santa era cruelmente incendiado com bombardeios em grande escala. 

“Só pude regressar de uma forma bastante brutal, com a ajuda das autoridades civis e militares, tanto israelitas como jordanianas, porque entrei pela Jordânia”, explicou o prelado ao Vatican News. O patriarca latino, que acaba de ser criado cardeal, encontrou “um país assustado” e “muita espera por uma palavra de conselho, de conforto e também de clareza sobre o que está acontecendo”. 

O Cardeal Pizzaballa recentemente alertou sobre o fogo que ardia sob as brasas, preocupando-se com a situação dos palestinos. “A escalada do confronto era visível para todos. Mas uma explosão de tal violência, de tal escala e de tal brutalidade, ninguém previu”, confidenciou.

 No domingo (8), um dia depois do ataque do Hamas ao território israelita, o Papa Francisco lançou um apelo a partir da janela do Palácio Apostólico, durante o Angelus que presidiu na Praça de São Pedro. “O terrorismo e a guerra não oferecem solução”, alertou o chefe da Igreja Católica, expressando a sua “dor” pelos acontecimentos. “Que parem os ataques e as armas, por favor”, pediu o Bispo de Roma, implorando “paz em Israel e na Palestina”.

A oração dos membros do Sínodo

Os membros do Sínodo dedicaram, em particular, a oração da manhã de quinta-feira (12) à paz no mundo. Durante este momento presidido pelo cardeal iraquiano Raphaël Sako, os participantes mencionaram em particular a Terra Santa, o Líbano, a Ucrânia e o Iraque. Várias das intervenções, ao longo dos dias, expressaram esta preocupação comum.  

À medida que os bombardeios continuam, o Papa fez um novo apelo durante a audiência geral de quarta-feira (11). Sério, visivelmente afetado por mais essa guerra, ele pediu a libertação dos reféns detidos pelo Hamas na Faixa de Gaza. Reconhecendo o direito de Israel de se defender, o Pontífice disse, no entanto, estar muito preocupado com o cerco total imposto na Faixa de Gaza, onde vivem 2,3 milhões de palestinos. “O Oriente Médio não precisa de guerra, mas de paz; de uma paz construída sobre a justiça, sobre o diálogo e sobre a coragem da fraternidade”, disse o Papa aos fiéis. 

Cristãos desenraizados

Francisco também telefonou duas vezes ao pároco de Gaza, padre Gabriel Romanelli, para lhe oferecer “a sua proximidade e as suas orações” e para saber “como estavam as pessoas”. A paróquia de Gaza acolhe actualmente 150 pessoas que perderam as suas casas ou procuram abrigo após os bombardeios.

Se os apelos do Vaticano são urgentes, com vários discursos do Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin, o Cardeal Pizzaballa expressou os seus receios “de que esta seja uma guerra muito longa”. “É provável que a resposta israelita não se limite aos bombardeios, mas que haja uma operação terrestre”, alertou, esperando “uma nova fase na vida deste país e nas relações entre Israel e a Palestina. Se pudermos falar sobre relacionamento…”, concluiu.

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