A ditadura de Daniel Ortega informou ter libertado doze padres católicos “após conversações frutíferas com a Santa Sé”. O grupo de sacerdotes “viajou para Roma, Itália”, prossegue o texto, que traz a data de 18 de outubro e foi divulgado internacionalmente nas últimas horas.
De fato, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, confirmou o fato neste dia 19:
“Posso confirmar que foi pedido à Santa Sé que receba doze sacerdotes da Nicarágua, recém-libertados. A Santa Sé aceitou. Serão recebidos por um funcionário da Secretaria de Estado à tarde e alojados perto de algumas estruturas da diocese de Roma”.
Confira a seguir a lista dos sacerdotes libertados pelo regime de Ortega.
Da diocese de Bluefields:
Ramón Angulo Reyes.
Da diocese de Estelí:
Osman José Amador Guillén
Julio Ricardo Norori Jiménez
José Iván Centeno Tercero
Yessner Cipriano Pineda Meneses
Álvaro José Toledo Amador
Pastor Eugenio Rodríguez Benavidez
Da diocese de Granada:
Manuel Salvador García Rodríguez
José Leonardo Urbina Rodríguez
Da diocese de Jinotega:
Cristóbal Reynaldo Gadea Velásquez
Da diocese de Matagalpa:
Jaime Iván Montesinos Sauceda
Da diocese de Siuna:
Fernando Israel Zamora Silva.
Oito destes padres haviam acabado de ser enviados, neste 15 de outubro, para o temido presídio de El Chipote, conhecido no país como centro de torturas.
Não foi libertado o bispo dom Rolando Álvarez, da diocese de Matagalpa e administrador apostólico de Estelí. Ele foi inconstitucionalmente condenado, em 10 de fevereiro, a mais de 26 anos de cadeia por alegada “traição à pátria” e se recusa a ser deportado, reafirmando que não cometeu crime algum.
Festividade do dia
