O Halloween, que chegou ao Brasil por influência da cultura popular norte-americana, deixou de ter quaisquer associações religiosas, sobretudo com o cristianismo. No entanto, o seu significado original é bem diferente do tipo de festividade em que ele se transformou.
A palavra “Halloween” é uma abreviação escocesa de “Allhallow-even”, que data do século XVIII e significa "Véspera de Todos os Santos". Os ingleses têm uma frase semelhante, “All Hallows’ Eve”, com o mesmo significado. Considerando-se que o Dia de Todos os Santos é 1º de novembro, ambos os termos se referem à noite anterior, ou seja, 31 de outubro.
A festa litúrgica católica de Todos os Santos celebra os homens e mulheres que a Igreja reconhece como residentes no céu e, portanto, capazes de interceder por nós diretamente diante de Deus. O Papa Gregório III estabeleceu esta festa no século VIII, depois de consagrar uma capela em honra a “Todos os Santos” na Basílica de São Pedro. A festa foi estendida a toda a Igreja pelo Papa Gregório IV e transformada em dia de guarda para todos os católicos.
O Dia de Todos os Santos chegou a ter uma missa de vigília especial na noite anterior, 31 de outubro, o que levou os católicos a considerar essa data como uma noite santa, na qual se louvava a Deus e se honravam os santos.
Assim, embora a celebração atual do Halloween seja inteiramente desprovida de significado cristão, o termo nasceu em referência a uma “noite santa” para todos os católicos.
As origens das festividades de Halloween têm relação direta com a véspera de Todos os Santos, mas esse não é o único elemento dos seus primórdios. Saiba mais sobre a complexa formação dessa data e como ela se transformou no que é hoje - entendendo o que há de cristão e de anticristão na sua composição: