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Católicos da Espanha, sob governo socialista, precisam lutar pelo direito de rezar na rua

ACDP

Oração na rua na Espanha pelos direitos do nascituro

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Francisco Vêneto - publicado em 29/12/23
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Governo Sánchez cerceia direitos básicos, como o de ir e vir, o de expressão e o de religião, em nome de alegados direitos que não existem, como o de exterminar livremente bebês em suas fases iniciais de desenvolvimento

Em abril de 2022, a coligação social-comunista que hoje governa a Espanha sob a presidência de Pedro Sánchez aprovou uma mudança no Código Penal do país para intimidar quem reza o terço e e oferece apoio às gestantes nas proximidades dos negócios de aborto. As penas previstas são de três meses a um ano de cadeia para quem for julgado culpado de "dificultar o exercício do direito à interrupção voluntária da gravidez ou de assediar uma mulher através de atos irritantes, ofensivos, intimidantes ou coercivos que ponham em causa a sua liberdade".

Em resumo: o governo Sánchez cerceia direitos básicos, como o de ir e vir, o de expressão e o de religião, em nome de alegados direitos que não existem, como o de exterminar livremente bebês em suas fases iniciais de desenvolvimento. Aberrações ideológicas idênticas também são perpetradas em outros países, como o Reino Unido, onde cidadãos têm sido presos até mesmo por "supostamente estarem rezando", em silêncio (!), nas proximidades de negócios da indústria do aborto.

Entre os alvos da mudança na lei espanhola estão a iniciativa 40 Dias pela Vida, que realiza campanhas de oração perto de clínicas de aborto, e os grupos de voluntários que oferecem ajuda às mulheres em situação de risco de aborto nas proximidades desses mesmos centros.

Como reação aos abusos ideológicos do governo de esquerda, cidadãos espanhóis lançaram iniciativas como a plataforma "Rezar não é crime".

Entrevistado pela agência de notícias Europa Press sobre uma ampla gama de assuntos, o bispo dom Francisco César García Magán, auxiliar de Toledo e porta-voz da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), defendeu o direito dos fiéis de rezarem na rua:

"Não só temos o direito de rezar aqui, em casa ou na igreja, desde que, obviamente, de modo pacífico e sem atacar ninguém e sem que ninguém nos ataque, mas também temos o direito de rezar em praça pública, respeitando as normas administrativas".

Católicos têm se reunido para rezar em público diante do Santuário da Imaculada Conceição, em Madri, desde o dia 12 de novembro, como parte dos protestos contra o governo socialista. No final do mesmo mês, o governo de Madri tentou impedir a manifestação alegando que a comunicação sobre a concentração não cumpria os requisitos de urgência previstos pela legislação, mas a presença de fiéis tem sido ininterrupta mesmo assim. No dia 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, que é padroeira da Espanha, católicos se reuniram para rezar em mais de cem locais.