Embora as peregrinações possam não atrair a todos, elas têm uma longa história e devem ser consideradas uma parte essencial da vida espiritual de qualquer pessoa.
Os cristãos fazem peregrinações desde o início do Cristianismo. A própria Virgem Maria, segundo se conta, seguiu os passos de seu Filho, realizando uma peregrinação pelos lugares onde Ele sofreu e morreu.
Ao longo dos séculos, os cristãos faziam peregrinações à Terra Santa, mas também a outros locais religiosos, como igrejas que guardam as relíquias de santos ou lugares onde ocorreram aparições. Durante os anos jubilares, como o de 2025, os católicos são encorajados a fazer peregrinações, especialmente a Roma, se possível.
O Catecismo da Igreja Católica recomenda fortemente as peregrinações, explicando sua importância espiritual:
“As peregrinações evocam a nossa marcha na terra para o céu. São tradicionalmente tempos fortes duma oração renovada. Os santuários são, para os peregrinos à procura das suas fontes vivas, lugares excepcionais para viver «em Igreja» as formas da oração cristã.” (CIC 2691)
Ao contrário de membros de outras religiões, os cristãos não são obrigados a ir a um local sagrado específico. Isso significa que os cristãos podem fazer peregrinações a lugares religiosos mais próximos de sua casa.
Por exemplo, no Brasil, há uma variedade de santuários para visitar. Alguns estão em grandes cidades, enquanto outros ficam em locais mais remotos.
O importante é tornar a peregrinação uma parte ordinária de sua vida espiritual, realizando visitas anuais a santuários que elevam seu coração a Deus.