O ponto central da Epifania é a estrela que guiou os Reis Magos até o local do nascimento de Jesus. Eles estavam buscando o recém-nascido Rei e só puderam encontrá-Lo com a ajuda da estrela.
São João Paulo II aplicou essa verdade simples em sua homilia de 1997, destacando a realidade espiritual por trás da estrela da Epifania e como ela deve influenciar nossas próprias atividades missionárias.
Em particular, São João Paulo II observou como a estrela "irradiava" de uma maneira que não se impunha aos outros:
"Esta festividade ajuda-nos a penetrar o profundo sentido da missão universal da Igreja, que se pode compreender como um movimento de irradiação: o irradiar- se da luz de Cristo, reflectida no rosto do seu Corpo místico. E dado que esta luz é luz de amor, verdade e beleza, não se impõe com a força, mas ilumina as mentes e atrai os corações."
Quando evangelizamos nosso próximo, não forçamos o Evangelho sobre ele, mas irradiamos o amor de Deus em nossas próprias vidas.
Todas as nossas atividades missionárias devem ser orientadas por este princípio de "radiação":
"Ao irradiar esta luz, a Igreja obedece ao mandato de Cristo ressuscitado: «Ide (...) ensinai todas as nações» (Mt. 28, 19) [...] A experiência dos Magos é muito eloquente a este propósito: eles movem-se guiados pela luz de uma estrela, que os atrai a Cristo. A Igreja deve ser como aquela estrela, isto é, capaz de reflectir a luz de Cristo, a fim de que os homens e os povos em busca de verdade e justiça se ponham em caminho rumo a Jesus, único Salvador do mundo."
Ao discernirmos como compartilhar o amor de Deus com as outras pessoas, que possamos aprender com a estrela da Epifania e refletir a luz de Cristo para os outros.