COP, Conferências das Partes, é o evento sobre meio ambiente mais importante do mundo liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU), onde governos, cientistas e membros da sociedade civil se reúnem para buscar soluções para a crise climática e de forma inédita, em 2025, será realizada no Brasil e a Igreja Católica se fará presente.
Belém, a capital do Pará, na foz do rio Amazonas, sediará o encontro em novembro desse ano. Além dos debates com os líderes mundiais, diversos eventos paralelos devem fortalecer o debate sobre mudanças climáticas.
A participação da Igreja Católica enfatiza o cuidado com a “Casa Comum” e defende a ecologia integral, com ações concretas que incentivam a proteção dos recursos naturais, a defesa dos direitos dos povos tradicionais e a conscientização sobre as mudanças climáticas.
A COP30 vai debater fundamentalmente os desafios das mudanças climáticas, mas temas como tecnologia e economia fazem parte dessa discussão. A Igreja Católica chama a atenção também para a justiça climática. Estarão presentes no evento internacional diversas comissões da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, incluindo as comissões sobre mineração, ecologia integral e Amazônia.
A Rede Eclesial Pan-amazônica (Repam Brasil) articulou a Mobilização dos Povos pela Terra e pelo Clima. A iniciativa envolve especialmente as populações que estão na linha de frente da preservação da Amazônia e enfrentam diretamente as consequências das mudanças climáticas.
Cartilha
Um dos meios é a publicação de uma cartilha, um material que visa democratizar o conhecimento sobre a COP30 e permitir que a população no geral, comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e extrativistas compreendam melhor o impacto deste evento e como podem se engajar ativamente nas discussões globais.
Nesse sentido, a atuação da Igreja Católica por meio da Repam é de fortalecer as vozes dos movimentos territoriais e sociais da Amazônia, preparando uma articulação que visa uma incidência significativa nos debates climáticos rumo à COP30.
