A Pastoral da Ecologia surgiu no Brasil no início dos anos 2000. Havia necessidades em diversas regiões de apresentar um olhar de fé sobre a questão ecológica. Com a publicação da Encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, há dez anos, se ampliaram as iniciativas pastorais sobre o Cuidado com a Casa Comum e passou-se a utilizar o termo Pastoral da Ecologia Integral.
O Regional Sul 1 da CNBB, que corresponde às dioceses do estado de São Paulo lançou uma cartilha explicando no que consiste a Pastoral da Ecologia Integral. Segundo o subsídio, “a missão da Pastoral de Ecologia Integral do Regional Sul 1 da CNBB é unir fé e compromisso socioambiental, testemunhando uma Espiritualidade Ecológica que promova a justiça socioambiental, a conversão ecológica e as mudanças nos estilos de vida e nas estruturas socioeconômicas e políticas, comprometendo-se com a ética e a integridade da Criação”.
O bispo referencial da Pastoral da Ecologia Integral, dom Eduardo Malaspina, destaca que mais do que orientações, “o subsídio é um convite à ação para integrar fé ecologia”. Dom Eduardo explicou também que o guia foi elaborado por diversos agentes de pastoral e debatido e aprovado em assembleia regional, o que qualifica o texto como sendo de consenso e de grande valia para todos os fiéis.
Tempos fortes
Dentre as principais atuações da Pastoral da Ecologia Integral estão as ações temáticas. De modo especial, a Semana Laudato Si’, em maio, que visa a reflexão sobre o texto do Papa; a Campanha Junho verde, uma iniciativa da CNBB estabelecida pela Lei nº 14.393/2022, que integra a campanha à Política Nacional de Educação Ambiental e busca promover a conscientização e a ação ambiental; e também o período intitulado Tempo da Criação, celebrado anualmente de 1º de setembro, Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, até 4 de outubro, Festa de São Francisco de Assis. Essa iniciativa visa unir cristãos de todo o mundo em oração, reflexão e ação pelo cuidado da criação.
