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A entidade franciscana à serviço dos pobres há 22 anos

Obras de misericordia
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Paulo Teixeira - publicado em 21/04/25
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Ação social franciscana leva esperança a quem mais precisa

O Serviço Franciscano de Solidariedade (SEFRAS), da Igreja de São Francisco, no centro de São Paulo, combate a fome e a violação dos direitos há 22 anos. Entre muitos projetos que o serviço realiza, o mais antigo é o “Chá do Padre”, que atende, atualmente, quatro mil pessoas por dia, na Rua Riachuelo, no centro da capital paulista. Cerca de duas mil refeições são oferecidas diariamente à população em situação de rua, aos desempregados e migrantes.

Para Frei Marx Rodrigues, diretor secretário do SEFRAS e responsável pela frente de solidariedade, conta como o serviço tornou-se sinal de esperança para os irmãos necessitados: “Temos um lado em nós inquieto, enquanto o sofrimento está lá. Existe um pedaço de uma mãe que dói ao ver uma criança na rua, existe uma parte de uma cozinheira que dói ao saber que aquela pessoa não terá o que comer amanhã. A capacidade de abraçar esses povos não só os humaniza, como humaniza a nós mesmos. Porque cada cristão tem um pouco de esperança e bondade que precisam ser cultivadas para brotar, e isso pode ser concretizado com gestos como o do Chá do Padre. Daí me vem a passagem em que Jesus diz: “Se vos amardes uns aos outros, todos reconhecerão que sois meus discípulos!”.

Serviço franciscano

SEFRAS conta com 17 atividades que atendem público variado: crianças e adolescentes, imigrantes e refugiados, população de rua, idosos e pessoas acometidas de hanseníase. Há também uma ação em combate ao trabalho análogo à escravidão e a proteção de pessoas que estão em território de vulnerabilidade social. 

O “Chá do Padre” começou com o desejo de matar a fome do povo de rua e, para não dar somente pão, passou-se a dar chá e foi daí que surgiu o nome. Atualmente o Chá é um serviço de portas abertas, que passou a ser um Centro de Convivência. As pessoas que chegam lá podem interagir com seu semelhante e receber as refeições que são oferecidas: almoço, lanche e jantar, e no tempo frio são acolhidas para passarem a noite no local. “Oferecemos banho, produtos de higiene também. Atendimento de saúde em parceria com o hospital da rua, apoio psicológico e também preparamos a pessoas para a procura de emprego. Há de se pensar que é preciso sair de si para ir ao encontro do outro. O mundo hoje necessita de apelos humanitários, apelos cristãos, e é preciso cultivar, celebrar, manter no coração a nossa necessidade de ir ao encontro de quem precisa”, reforçou Frei Marx em entrevista à Rede Imaculada de Comunicação.

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