A Igreja Católica se organiza por meio de circunscrições eclesiásticas que são 3.196 unidades articuladas em 115 Conferências Episcopais, em 20 sínodos episcopais ou assembleias gerais e 14 reuniões internacionais continentais das Conferências. No mundo são 2831 arquidioceses e dioceses, que animam mais de 200 mil paróquias.
Os bispos e arcebispos são 5749 e atuam em comunhão com 407.730 padres e 50150 diáconos. Quase 600 mil religiosas atuam com quase 3 milhões de catequistas e mais de 400 mil missionários leigos.
Mais de 7 milhões de crianças frequentam creches ligadas à Igreja Católica; mais de 56 milhões de crianças e adolescentes frequentam mas de 3 mil escolas e colégios católicos. 4 milhões de jovens são alunos de universidades da Igreja. Os hospitais católicos são mais de 5 mil pelo mundo. Os lares para idosos são mais de 15 mil e os orfanatos passam de 9 mil. Os Cardeais são 252, sendo 139 eleitores e 113 não eleitores.
Quando se questionam os interesses e influências dos cardeais que votam no conclave, certamente esses dados contam e são conhecidos e analisados por eles.
Os números do Conclave
O Conclave que se iniciará em 7 de maio contará com 135 cardeais votantes, ou seja, que tem menos de 80 anos. Outros 117 não votarão por ter ultrapassado a idade. Estes cardeais nasceram em 71 países diferentes, muitos são missionários e representam 91 países diferentes no Conclave.
A maior parte dos cardeais é da Europa, somando 51 eleitores de 17 países; da América são 37 eleitores, de 15 países; da Ásia são 23 eleitores de 17 países; da África são 18 cardeais também de 17 países, da Oceania, 4 cardeais, cada um de um país diferente.
É justamente da Oceania que vem o cardeal John Dew, da Nova Zelândia, o mais distante que levou mais de 30 horas para chegar em Roma; Da parte mais austral do planeta vem também o cardeal mais novo. Com 45 anos Mykola Bycok é ucraniano e serve à comunidade de origem ucraniana que vive na Austrália.
O Cardeal espanhol Carlos Osoro participará do Conclave, mas completa 80 anos em 16 de maio. Será, certamente, seu último; Já o Cardeal indiano George Alenchervy fica de fora porque completou 80 anos em 19 de abril, dois dias antes do falecimento do pontífice; Já o Cardeal da Bósnia, Vinko Pulgic, completa 80 anos só em setembro e é o cardeal de criação mais antiga. Foi criado cardeal em 1994 pelo Papa João Paulo II e é um veterano, já em seu terceiro Conclave.
Entre os religiosos, há cinco salesianos que estrarão na Capela Sistina. O maior grupo por países é o de italianos, que somam 19 cardeais, seguidos pelos 10 americanos e 7 brasileiros. Um cardeal já avisou que não será o próximo Papa. O britânico Vicente Nichols já afirmou que votará, ajudará nesta importante decisão da Igreja, mas garantiu que não será escolhido ou não aceitará. Esta fala do cardeal é importante porque se fala muito sobre o escolhido, mas os outros não são preteridos, têm a importante função de escolher o Papa e continuar suas respectivas missões na Igreja com estima e respeito dos fiéis.
