Robert Prevost, um missionário americano de perfil atípico, torna-se Leão XIV

Este artigo reunirá as informações mais relevantes sobre o processo de escolha do próximo Papa, oferecendo uma visão completa das dinâmicas e expectativas que permeiam este momento tão significativo para a Igreja Católica. Fique ligado para atualizações constantes e insights sobre o andamento do conclave!Uma nova fumaça negra surgiu da chaminé da Capela Sistina às 11h50, anunciando que a segunda e a terceira votações deste conclave não conseguiram eleger o 267º papa. Os 133 cardeais eleitores agora vão se reunir na residência Santa Marta, onde estão hospedados, para almoçar. A eleição será retomada à tarde

A Igreja tem um novo pastor: Robert Francis Prevost foi eleito Papa e escolheu se chamar Leão XIV!
Pela primeira vez na história, um papa nascido nos Estados Unidos assume o trono de Pedro. Mas seu coração é americano duas vezes: missionário no Peru durante os anos 80, Robere foi chamado de "pastor de duas pátrias".
Ali, aprendeu a língua, a cultura e, sobretudo, a amar profundamente o povo latino-americano.
Homem de oração, de presença humilde e coração missionário.
Antes de sua eleição, servia como Prefeito do Dicastério para os Bispos, ajudando a formar o rosto da Igreja no mundo inteiro. Agora, assume o desafio de guiar o rebanho universal — em tempos de grandes esperanças e profundos desafios.
Sua escolha do nome Leão remete à força, à coragem e à firmeza na fé. Mas sua história revela também ternura, justiça social e uma Igreja com cheiro de povo.
Que o Espírito Santo conduza Papa Leão XIV nesta missão tão grandiosa. Que ele seja sinal de unidade, paz e renovação para toda a humanidade!
Rezemos por ele. Amemos com ele. Caminhemos juntos.

Cardeal proto-diacono Dominique Mamberti anuncia Habemus Papa. Foi eleito o Cardeal de origem americana Robert Francis Prevost, novo Papa, sucessor de Pedro, que escolheu o nome de Leão XIV     

Fora da Capela Sistina, ninguém sabe quem foi eleito por enquanto. O rito prevê que, após a aceitação do cardeal eleito, ele escolha seu nome de papa. O nome do sucessor do papa Francisco deverá ser revelado pelo cardeal proto-diacono Dominique Mamberti a partir da loggia da basílica de São Pedro muito em breve. Os sinos de São Pedro estão tocando a toda força!

As guardas suíças já estão posicionados. O terraço da praça São Pedro está em preparação. Os fiéis explodem em uma explosão de alegria.

Uma grossa coluna de fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina às 13h07, anunciando a eleição do 267º papa da história. De acordo com o horário de aparecimento da fumaça, ele pode ter sido eleito pelos 133 cardeais eleitores após quatro ou cinco rodadas de votação. O nome do sucessor do papa Francisco deverá ser revelado pelo cardeal proto-diacono Dominique Mamberti a partir da loggia da basílica de São Pedro muito em breve. Os sinos de São Pedro estão tocando a toda força!

Uma nova fumaça preta surgiu da chaminé da Capela Sistina às 11h51, anunciando que a segunda e a terceira votações deste conclave não conseguiram eleger o 267º papa. Na praça São Pedro uma multidão de 12 mil pessoas assistiram ao evento. Os 133 cardeais eleitores agora vão se reunir na residência Santa Marta, onde estão hospedados, para almoçar. A eleição será retomada à tarde.

As votações para escolher o novo Papa recomeçam hoje. Os cardeais eleitores se reuniram às 8 horas (horário de Roma) no Palácio Apostólico para celebrar a missa e as laudes na Capela Paulina. Em seguida, se retirarão às 9h15 para a Capela Sistina, onde recitarão a Hora Média e depois procederão às duas primeiras votações.

Estão previstas duas fumaças: uma ao final da manhã e outra à noite, ou seja, ao término de ambas as votações da manhã e da tarde. A menos que o novo Papa seja eleito na primeira das duas votações previstas para a manhã e a tarde: nesse caso, a fumaça será antecipada por volta das 10h30, se houver acordo pela manhã, ou por volta das 17h30, caso também seja necessária a primeira votação à tarde.

Na escuridão dos resultados da primeira votação no conclave para a escolha do sucessor de Pedro, segundo informações divulgadas hoje pelo El País, as chances de três cardeais espanhóis como possíveis sucessores de Bergoglio aumentaram: Cristobal López, Ángel Fernández Artime e Pablo Virgilio David.

Cristobal López, 72 anos, salesiano e missionário por muitos anos, é o atual arcebispo de Rabat. Ángel Fernández Artime, 64 anos, foi nomeado cardeal pelo Papa Francisco em 2023 e, no ano seguinte, foi nomeado prefieto do dicastério para os institutos de vida consagrada, cuja responsável é uma mulher, Simona Brambilla. O terceiro nome que estaria emergindo como papável, e até agora “secreto”, segundo o jornal, é o do filipino Pablo Virgilio David, arcebispo de Kaloocan, nas Filipinas, também recém-nomeado cardeal.

As 21 horas (horário de Roma), 16 horas (horário de Brasília, da chaminé della Capela Sistina, nel Vaticano, saiu a primeira fumaça preta indicando que ainda não se houve a escolha do Papa. Mais de duas horas após o horário esperado, uma fumaça negra finalmente saiu da chaminé do telhado da Capela Sistina. Após a primeira rodada de votação, nenhum cardeal reuniu as 89 votos necessárias para obter a maioria de dois terços e eleger um novo papa. Os 133 cardeais eleitores votarão novamente amanhã de manhã. Essa situação marca uma etapa importante no conclave, onde discussões e negociações continuam nos bastidores. A expectativa e a incerteza persistem enquanto a Igreja Católica se volta para o futuro com esperança.

O Mestre de cerimônia íntima proclama o Extra Omnes, todos saem e permanece presentes somente os cardais. As portas se fecharam. Fiéis na Praça São Pedro, aplaudem.

Cardeal brasileiro Leonardo Steiner faz juramento. Nomeado arcebispo da Arquidiocese de Manaus em 2019 e elevado ao cardinalato por Papa Francisco em 2022

No juramento do Arcebispo de Bolonha, Cardeal Matteo Zuppi, com os teloes colocados na Praça São Pedro, aplaudiram e reconheceram o cardeal muito amado e entre os "papáveis"

"Nós todos, e cada um de nós, cardeais eleitores presentes nesta eleição, prometemos, nos comprometemos e juramos observar fielmente todas as prescrições contidas na constituição apostólica do santo pai João Paulo II emitida em 22 de fevereiro de 1996 (...) Da mesma forma, nos comprometemos a que aquele que for eleito cumprirá fielmente o ministério petrino e defenderá os direitos espirituais e temporais, assim como a liberdade do Santo Sé", proclamou o cardeal Parolin, que também recorda a promessa de manter o segredo de tudo o que ocorrer dentro do conclave. Os cardeais, em seguida, prestam juramento.

O Veni Creator está sendo cantado pelos cardeais para invocar a ajuda do Espírito Santo. Este canto muito antigo foi composto no século IX por Raban Maur, um monge beneditino e teólogo nascido em Maguncia. Ele possui sete estrofes que lembram os sete dons do Espírito Santo: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, conhecimento, devoção filial e temor de Deus.

Os cardeais entraram na Capela Sistina e ocupam os lugares que lhes foram designados, enquanto a litania dos santos chega ao fim. Eles se preparam para prestar juramento antes que as portas se fechem atrás deles, para que o conclave ocorra com o maior segredo.

A oração na Capela Paulina é um momento importante que precede o início do conclave. Os cardeais eleitores se reúnem para buscar a orientação divina antes de tomarem a decisão sobre a escolha do novo Papa. Durante essa oração, é comum que eles peçam sabedoria e discernimento, reconhecendo a gravidade e a responsabilidade da missão que têm pela frente. Este momento reflete a profunda espiritualidade da Igreja e a seriedade do processo de escolha do líder católico.

A procissão que marcará a entrada em conclave dos cardeais está prestes a começar. Os 133 cardeais eleitores, reunidos na Capela Paulina do Vaticano, irão entrar em procissão na Capela Sistina, onde será realizado o primeiro escrutínio da eleição do Papa, ao som da litania dos santos. Em seguida, será entoado o Veni Creator, pelo qual eles invocarão o Espírito Santo para ajudá-los.

Mais de cinco mil fiéis na basílica de São Pedro que presentes na missa 'pro eligendo', presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re. Essa é a estimativa da imprensa vaticana. Muitas pessoas estão acompanhando a função, que precede a entrada dos cardeais no conclave nesta tarde, também na Praça de São Pedro, através dos telões, apesar da alternância entre sol e chuva. O Cardeal Re afirmou ainda, durante a missa que serve um Papa que desperte as consciências

Neste momento, acontece a Missa Pro Eligendo, um momento de oração e reflexão crucial antes do início do conclave. Os cardeais se reúnem para pedir a orientação do Espírito Santo na escolha do próximo Papa. Durante esta celebração, são invocadas bênçãos e sabedoria para que a decisão seja tomada em conformidade com a vontade divina. Este rito marca um passo importante na preparação espiritual dos cardeais, reforçando a seriedade do compromisso que assumem na continuidade da missão da Igreja. A atmosfera é de reverência e expectativa, refletindo a importância do que está por vir.

spera. Mais de oito em cada dez eleitores nunca participaram de um conclave. Além disso, o Papa Francisco fez pouco uso do Colégio Cardinalício durante seu pontificado, embora alguns membros tenham conseguido estabelecer vínculos durante os sínodos organizados em Roma. Muitos admitem que ainda não se conhecem bem, um sentimento reforçado pela dispersão geográfica sem precedentes do Colégio (70 países).

Como preparação para a votação, que começará no dia 7 de maio, os "homens de vermelho" se reúnem todas as manhãs — e às vezes à tarde — no anfiteatro da Aula Paulo VI para participar das congregações gerais. Esses encontros a portas fechadas nos permitem fazer um balanço do pontificado de Francisco, delinear os desafios que a Igreja enfrenta e, sobretudo, descobrir os outros cardeais.

Nos últimos dias, os 133 eleitores tiveram que receber, assimilar e digerir mais de 250 discursos de seus pares, cada um com duração de 5 minutos. "Tentamos ter uma visão de toda a Igreja", explica o cardeal Anders Arborelius, de 75 anos, bispo de Estocolmo, que reconhece, no entanto, sentir certo cansaço diante dessa intensidade.

Embora todos possam falar, nem todas as intervenções recebem a mesma atenção, confessa um cardeal europeu experiente. Mas é neste momento que muitas vezes se identificam os papáveis: "Em 2013, quando Bergoglio se levantou e falou, nós ouvimos", recorda.

O cardeal François Bustillo, bispo de Ajaccio, explica que escuta com atenção e depois conversa durante o intervalo com aqueles que o interrogaram. Esses momentos informais são essenciais para que ele possa construir vínculos com cardeais que não conhecia semanas antes.

Um cardeal asiático compartilha essa visão: "O conclave é uma liturgia", diz, comparando sua preparação espiritual com a de uma homilia. "Acreditamos que temos tudo sob controle, mas às vezes é uma vírgula adicionada no último minuto que toca um coração".

Um cardeal africano, muito discreto na mídia, insiste na importância de se isolar do mundo. "Não é indiferença. Levamos o mundo em nossa oração, mas devemos permanecer vigilantes diante das tentativas de influência".

A Capela Sistina está finalmente pronta para o início do conclave. Além da "câmara das lágrimas", onde podem ser vistos os magníficos ornamentos e as vestes brancas que serão usadas pelo Papa, a capela onde ocorrerão as votações foi completamente organizada. Assim, há lugares atribuídos aos nomes dos cardeais e o texto da prestação de juramento a ser pronunciado antes de cada depósito de cédula: "Testor Christum Dominum, qui me iudicaturus est, me eum eligere, quem secundum Deum iudico eligi debere", que significa: "Eu tomo como testemunha Cristo Senhor, que me julgará, que dou minha voz àquele que, segundo Deus, eu julgo dever ser eleito". Também é possível ver um fio vermelho e uma agulha, destinados a perfurar os votos.

A "câmara das lágrimas", "camera Lacrimatoria", é a primeira sala que o Papa entrará após ser eleito por seus pares, que agora se tornam suas ovelhas. Ele poderá orar antes de vestir sua sotaina branca e todos os atributos papais.

"A Igreja precisa de um santo sucessor que possa ajudar o mundo a redescobrir Cristo e promover o Evangelho", explicou o bispo de Estocolmo, o cardeal sueco Anders Arborelius, à I.MEDIA, ressaltando a importância de "promover a paz". Ele mesmo considerado um papável, o cardeal assegurou não estar ainda "totalmente certo" de sua escolha para o voto. "Todos nós estamos pensando sobre isso", explicou. "Estou um pouco cansado, mas estou bem", confessou este religioso carmelita de 75 anos.

A 12ª e, salvo imprevistos, última congregação geral dos cardeais antes do conclave começou nesta terça-feira, 6 de maio, pela manhã, na Sala do Sínodo. A poucas horas do conclave, que se abrirá no dia 7 de maio às 16h30 na Capela Sistina, os cardeais mostraram-se discretos em relação à imprensa. Frente aos jornalistas, ainda mais numerosos do que no dia anterior, os cardeais estiveram mais evasivos do que nos dias anteriores. Muitos policiais, alguns à paisana, estavam presentes para escoltar os cardeais que chegaram a pé e afastá-los das câmeras e aparelhos fotográficos tanto quanto possível. Alguns foram discretamente retirados sob as colunatas de São Pedro para evitar interações com a imprensa.