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Conclave: Parolin e Prevost estavam “muito bem” na primeira votação

Robert Francis Prevost et Pietro Parolin

Robert Francis Prevost et Pietro Parolin.

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Cibele Battistini - publicado em 12/05/25
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Os cardeais eleitores que participaram do conclave que levou à eleição de Leão XIV no dia 8 de maio de 2025 estão sob o mais absoluto segredo, sob pena de excomunhão. No entanto, isso não parece ter impedido algumas revelações.

O jornal italiano Il Corriere della Sera publicou alguns dados sobre os votos, insinuando que a escolha estava, desde o início, entre o cardeal Prevost e o cardeal Parolin, antes que este último decidisse se retirar.

Segundo o que foi reportado, no primeiro escrutínio, realizado na noite de 7 de maio, tanto o cardeal Pietro Parolin quanto o cardeal Robert Francis Prevost estavam “muito bem” posicionados nas votações. Há números, que o Corriere della Sera classifica como “não verificáveis”, que atribuíram 49 votos ao primeiro e 38 ao segundo. Outras informações sugerem que o cardeal americano poderia ter recebido até mais votos. Essa situação de quase empate entre os dois cardeais poderia teoricamente ter travado o processo de eleição, uma vez que esses números se aproximam de um terço dos 133 cardeais eleitores, enquanto são necessários dois terços para eleger um papa.

O cardeal Parolin era considerado o “favorito” antes da entrada no conclave, e quando a fumaça branca apareceu logo no quarto escrutínio, muitos acreditaram que o secretário de Estado sob Francisco havia rapidamente reunido os votos a seu favor. No entanto, foi o nome de Robert Francis Prevost que foi anunciado durante o famoso “Habemus Papam”. De acordo com o Corriere della Sera, após a “mediação” de um cardeal, Pietro Parolin teria se retirado, e seus votos teriam migrado para o cardeal americano.

Apesar da surpresa com essa eleição rápida, Robert Francis Prevost não era um desconhecido para seus colegas. À frente do dicastério para os Bispos há dois anos, ele havia tido encontros com muitos líderes católicos ao redor do mundo. Além disso, participou dos dois meses de Sínodo sobre a sinodalidade em Roma, ocorridos em outubro de 2023 e 2024, uma assembleia que reuniu cerca de sessenta cardeais.

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