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Sou um santo…adivinha quem sou?

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Église Saint-Georges d’Oléron.

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Paulo Teixeira - publicado em 21/05/25
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Um santo que testemunhou de forma audaciosa os valores da fé. Descubra

Nasci no ano de 280 a.C na cidade de Capadócia, na atual Turquia, meu pai era militar e faleceu em uma batalha. Após a morte do meu pai, eu e minha mãe nos mudamos para a região da Palestina, a Terra Santa, o lugar onde minha mãe tinha nascido. Minha mãe possuía muitos bens, por isso mesmo sozinha conseguiu me dar uma ótima vida.

Quando cheguei na adolescência, segui a carreira de militar, pois sempre tive um temperamento combativo por influência do meu pai. Não demorou muito para que eu me tornasse capitão do exército romano, sempre tive muita dedicação em minha profissão e muita habilidade com os armamentos, e por causa dessas minhas qualidades, o imperador Diocleciano me deu o título de conde da Capadócia. Assim com apenas 23 anos passei a morar na alta corte de Nicomédia. E nesse tempo continuei exercendo meu cargo de militar.

Quando minha mãe faleceu, recebi uma herança muito grande e por causa dos meus bens, conquistei um título mais alto ainda, mas quando comecei a ver a crueldade que os cristãos eram tratados pelo império romano que eu servia, mudei totalmente meu pensamento. Eu conhecia muito bem o cristianismo pela influência da minha mãe e da Igreja da Terra Santa. E meu primeiro passo para essa mudança acontecer foi distribuir meus bens aos pobres, mesmo sendo membro do alto escalão do exército, eu escolhi a verdadeira salvação prometida pelo Evangelho que eu já conhecia muito bem.

A intenção do imperador era eliminar os cristãos, e no dia que ele comunicou sua decisão, fiquei espantado com tamanha crueldade, e ainda disse para todos os romanos que estavam no tribunal que eles deveriam assumir o cristianismo em suas vidas, e todos ficaram muito surpresos quando ouviram palavras como essas vinda da minha boca, um membro da suprema corte de Roma.

O Imperador, furioso ao ver o cristianismo infiltrado no império, tentou  me obrigar a desistir da fé cristã. Por isso, me fez passar por muitas sessões de torturas violentas e terríveis. Assim, depois de cada tortura, me levavam de volta ao imperador. E ele sempre me perguntava se depois da sessão de tortura, abandonaria a fé cristã. Mas cada vez eu reafirmava minha fé com mais coragem, mas foi através dessa minha experiência que consegui converter muitos corações a Cristo, inclusive a da esposa do imperador.

E por fim, quando o imperador Diocleciano viu que não conseguiria mudar minha fé, mandou que me levassem a morte, era dia 23 de abril do ano de 303. E foi assim que pude me encontrar novamente com Deus.

Já sabem que eu sou?

Eu sou São Jorge.

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