A Noviça Rebelde é um imenso clássico, que após sua estreia na Broadway em 1959, nunca mais foi esquecido. Baseado no livro The Story of the Trapp Family Singers, a produção tem diversos detalhes e curiosidades interessantes.
Um longa-metragem vencedor de cinco troféus no Oscar em 1966, incluindo o de Melhor Filme, e incontáveis versões mundo afora ao longo das últimas décadas.
O filme de 1968, com o título internacional de The Sound of Music, se passa no final dos anos 1930, momentos antes da Segunda Guerra Mundial, e acompanha Maria, noviça de um convento. No entanto, a protagonista não tem sucesso em se adaptar às regras religiosas e passa a trabalhar como governanta de um capitão viúvo e os sete filhos dele.
Tem destaque as canções que o filme imortalizou como “The Sound of Music”, “Do-Re-Mi”, “My Favorite Things” e “So Long, Farewell”.
Decisões
É interessante assistir o filme, ler o livro ou comparecer às diversas adaptações para o teatro com a clareza de que não é uma obra religiosa, embora o título em português sugira isso, mas que fala de um tema importante para a vida, incluindo para a dimensão religiosa.
Maria, a protagonista, não se adaptou às regras para ser monja, embora desejasse muito a vida consagrada. Ela vai para uma casa com sete crianças para ajuda-las com... as regras. Mas, Maria seguia regras profundas do coração. Levou para as crianças a alegria por meio das canções e tomou a importante decisão em sua vida de se casar.
Para as crianças, talvez as canções sejam o que mais deixe marcas; para os adultos, o pensamento sobre a viuvez é relevante; e para os jovens, sobretudo, é importante a questão do discernimento e das escolhas de vida. Dentre as decisões que sempre são difíceis de tomar, aquela decisão pela vida deve prevalecer.
A protagonista tinha grande amor a Deus e a Ele queria dedicar sua vida. O amor se expandiu nas crianças e chegou ao amor conjugal. Essa dinâmica do amor também é uma perspectiva interessante para que os jovens reflitam ao ter contato com a obra.
A decisão pelo amor dá sentido à vida. Crer em Deus e viver a dinâmica do amor de Deus deve ser a escolha fundamental que ilumina e dá sentido ao caminho da vida. O “discernimento” de Maria era justamente de viver o amor de Deus em uma comunidade religiosa ou em uma família. Ela faz opções fundamentais que nortearam a escolha definitiva. Um exemplo reflexivo para a juventude da atualidade.