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[QUIZ] Leia o texto e descubra quem é essa beata brasileira

Cidade de Ouro Preto, Brasil.

Em Ouro Preto, MG, a imagem de Nossa Senhora em um oratório intrigou moradores e visitantes

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Paulo Teixeira - publicado em 16/07/25
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A beata brasileira que representa a simplicidade

Nasci no dia 26 de abril de 1810, em São João del-Rei, em Minas Gerais. Minha vida foi simples, mas cheia da graça e da providência de Deus. 

Minha mãe, Isabel, era uma mulher muito piedosa, que me ensinou desde cedo a importância da fé. Junto com ela e meu irmão mais velho, Theotônio, fui morar em Baependi, também em Minas Gerais. Dentre os poucos pertences, levamos uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. 

Infelizmente, aos 10 anos perdi minha mãe. Mesmo órfã, encontrei consolo e força na oração e na confiança em Nossa Senhora, a quem sempre chamei carinhosamente de 'Minha Sinhá'. 

Nunca me casei, pois desde jovem, sabia que meu chamado era ajudar os necessitados. Embora eu mesma fosse pobre, nunca hesitei em compartilhar o pouco que tinha com aqueles que estavam em pior situação do que eu. Minha casa sempre esteve aberta para todos que precisavam de conselhos, orações ou ajuda material. 

Minha vida foi marcada por uma devoção intensa a Nossa Senhora da Conceição. Eu a via como minha mãe e guia, e recorria a ela em todas as minhas necessidades. Muitas pessoas vinham até mim em busca de intercessão, e eu sempre as acolhia com amor e compaixão, pedindo a Nossa Senhora que intercedesse por elas. 

Por conta da minha devoção, compus uma Novena a Nossa Senhora da Conceição. Mas um dos momentos mais importantes da minha vida foi a construção da Capela de Nossa Senhora em Baependi. Sem recursos financeiros, confiei na providência divina e na generosidade das pessoas. Com o tempo, a capela foi construída e se tornou um lugar de oração e devoção para a comunidade. Hoje ela ainda está de pé, um testemunho da fé e da devoção que compartilhei com todos que cruzaram meu caminho. 

Fiquei conhecida como a “mãe dos pobres”, pois convidava os necessitados e os moradores da redondeza para rezar à Virgem Maria. E depois, distribuía comida e lhes dava as esmolas. 

Minha vida foi dedicada à oração, à caridade e à confiança em Deus. Nunca busquei reconhecimento ou glória para mim mesma, mas sempre quis levar os outros para mais perto de Deus e de Nossa Senhora. Passei meus últimos dias em oração e simplicidade, até meu falecimento em 14 de junho de 1895. 

Que minha história inspire cada um de vocês a confiar na providência divina, a dedicar-se à oração e a servir ao próximo com todo o coração. Nossa Senhora da Conceição sempre estará ao nosso lado, intercedendo por nós e guiando-nos no caminho do amor e da fé. 

Sabe quem eu sou? 

Eu sou Beata Nhá Chica. 

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