O movimento cultural e econômico, chamado Economia da Comunhão, reúne atualmente mais de 900 empresas pelo mundo afora em torno de um objetivo comum, a erradicação da pobreza.
Fundadora dos Focolare - movimento da Igreja Católica essencialmente leigo que tem a unidade como carisma -, Chiara visitava o Brasil em 1991. Impactada pela realidade das favelas da cidade de São Paulo, fez então uma provocação aos empresários e empresárias do Brasil e do mundo para que se unissem pela redução da pobreza.
A provocação tornou-se o discurso de fundação do Movimento Economia de Comunhão, que apesar de gerar ainda hoje reflexões acadêmicas, considera-se um movimento que vai além do mundo das ideias.
Prova disso são os polos empresariais de Economia de Comunhão, que instalam em um mesmo espaço empresas que defendem que a economia seja baseada em princípios como comunhão, respeito ao meio ambiente, valorização das pessoas e inclusão, sem deixar de lado a eficiência na gestão.
O primeiro desses polos foi fundado em Cotia-SP em 1993. Hoje já são 8 polos espalhados pelo mundo. As empresas que escolhem ter suas sedes nesses espaços se comprometem “com a redução da pobreza a partir de recursos materiais e imateriais”, atuando em projetos sociais de nível local e nacional, e “implementando uma nova cultura de gestão dentro das companhias e junto aos colaboradores”, segundo artigo publicado no site do movimento.
Além dos empreendimentos sediados nos polos, outras centenas de empresas são adeptas do movimento, e baseiam suas ações na comunhão de recursos materiais e em uma gestão corporativa mais humana e fraterna.
Atualmente o movimento, além de unir empresas que acreditam na Economia de Comunhão, promove diversas iniciativas que visam a diminuição da pobreza. Entre elas estão campanhas de financiamento coletivo de projetos sociais, incubadoras de negócios para empreendedores que desejam melhorar sua condição de vida, oficinas e projetos de estímulo ao empreendedorismo.
Com o objetivo de “conectar pessoas, compartilhar propósitos e recursos e concretizar a comunhão”, o movimento Economia de Comunhão tem como visão ser percebido como referência na erradicação da pobreza no Brasil até 2026”.









