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O futuro ou o presente da Igreja: Evento em Curitiba reúne mais de 13 mil jovens

Três jovens durante a Jornada Mundial da Juventude da Polônia

Jovens na Jornada Mundial da Juventude da Polônia, em 2016

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Dário Ramos - publicado em 17/09/25
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Desde 1985, o Dia Nacional da Juventude (ou DNJ), evento criado pela CNBB, reúne jovens católicos por todo o Brasil.

A iniciativa celebra a presença da juventude na Igreja. Em 2025 a Arquidiocese de Curitiba bateu recordes ao mobilizar mais de 13 mil jovens em 14 horas de evento. Foram mais de 40 atrações em 4 palcos diferentes, 300 voluntários envolvidos e muitos aprendizados. 

O maior deles, segundo o padre Clayton Munhoz, assessor do Setor Juventude da Arquidiocese de Curitiba, é o de que o jovem deve ser protagonista. O evento foi construído a partir de assembleias que envolveram jovens das mais diversas realidades da Arquidiocese. “Um evento feito por jovens, com os jovens e para os jovens. Toda a programação foi construída a partir da escuta dos jovens, e por isso foi tão rica, com atrações voltadas para todas as tribos”, afirmou. 

Para o padre, outro aprendizado importante é a comunhão. Todos os movimentos, novas comunidades e expressões juvenis da Arquidiocese tiveram espaço e liberdade para assumirem  o DNJ como seus. “Acreditamos que nada no Reino de Deus pode ser feito sem comunhão”, acrescentou padre Clayton. 

O DNJ em Curitiba já se consolidou como uma tradição. Em 2023 atraiu 4 mil jovens, em 2024 quase 8 mil jovens, e em 2025 aproximadamente 13.500. Com o formato de um festival, a programação ofereceu exposições, feira vocacional, shows, missa, adoração, confissão, direção espiritual e jogos. 

Para além das atrações, padre Clayton aponta que a linguagem do DNJ é um diferencial: “sua proposta e sua essência é motivar os jovens a crescer, a buscar mais, a ousar mais, a não ter medo de crescerem e ocuparem vários espaços dentro da igreja”, enfatizou. 

O evento da Arquidiocese de Curitiba mostra que o protagonismo juvenil na Igreja também depende de tempo, espaço e orçamento. “Os jovens não querem ser chamados de prioridade apenas nos discursos. Por isso, o DNJ é mais do que um evento. É um acontecimento: ele continua reverberando na vida da igreja por muito tempo, transforma a mentalidade dos jovens - de vitimistas e derrotistas a protagonistas e vencedores - e ajuda a mobilizar mais forças eclesiais em torno da causa da juventude”, salientou o padre. 

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