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Afinal, o que é Teologia do Corpo?

COUPLE

7. Exponer y hablar sobre las frustraciones

¿Cómo se sienten con respecto a la abstinencia? Se puede hablar de esto y aprender el uno del otro. A través de este proceso de “ventilar” la frustración, la pareja puede comenzar a reconocer las importantes preocupaciones del otro.

Con este proceso pueden empezar a trabajarse las dificultades. No es verdad que todos los problemas se solucionan en la cama. Es importante que las molestias que existan se traten a tiempo y se tomen pasos hacia una solución, ya que la simple expresión de la frustración o el enojo no basta.

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Dário Ramos - publicado em 08/10/25
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Graças a Deus muitas pessoas têm feito este questionamento: o que é a Teologia do Corpo?

Para conseguirmos respondê-lo precisamos fazer o exercício que Cristo propôs aos fariseus quando trouxeram a Ele diversos questionamentos sobre a moral judaica: olhar para o princípio. E nesse caso, podemos enxergar ‘dois princípios’. O primeiro nos explica o surgimento da Teologia do Corpo, com a criação do homem, e o segundo nos aponta para a teorização e propagação dela.

Mateus narra no Evangelho (Mt 19) as dúvidas dos fariseus: por que não se divorciar se isso era previsto na Lei? “Por causa da dureza do vosso coração, mas no princípio não era assim”, responde Jesus (cf. Mt 19,8).

Percebam que, diante de uma questão da moral sexual judaica, o próprio Jesus se remete ao princípio, ou seja, à origem da pessoa humana. Bing Bang? Evolução? Talvez, não sabemos. Mas a nossa história científica não nos interessa tanto aqui. Jesus se refere ao princípio espiritual da história humana: a criação. 

Antes de tudo, é importante compreender que não é a intenção do autor bíblico de Gênesis fornecer uma narrativa histórica. Não necessariamente o processo da criação tenha sido como conta o livro (até porque, o próprio livro contém duas narrativas distintas de como a criação teria ocorrido). 

Ao narrar a criação, explosão de Deus Amor que não consegue conter-se, uma linguagem mais poética, própria de quem está diante do mistério amor, é a mais adequada. 

O fundamental é: Deus criou homem e mulher para o amor. Este mesmo homem e esta mesma mulher, num ato de desconfiança e acreditando serem capazes de bastarem-se a si mesmos, acabam aceitando a proposta do mal e criam para si um falso projeto de felicidade. A isso chamamos pecado. 

Ao se fecharem neles mesmos, o homem e a mulher se fecham à relação com Deus. Deste ato, duas consequências principais: a culpa do pecado (visto que feriram a infinita glória do Criador, agindo com uma profunda ingratidão com quem os amava) e a concupiscência, a inclinação de realizar o mal e de não realizar o bem. 

Mas Deus não se dá por vencido

Não como num plano B, mas em uma continuação de seu projeto de amor, envia seu filho unigênito à terra com um corpo, para que ao assumir a carne humana pudesse elevá-la às alturas.

Esta é nossa história: fomos criados por amor e para o amor. É para este fato que Jesus pede para que os fariseus olhem. E qualquer questão da moral sexual exige que, antes de qualquer coisa, olhemos para essa linda verdade que faz parte de nós: o amor. 

As palavras de Jesus nos convocam a, diante de nossas dúvidas e questionamentos – principalmente nos tempos em que vivemos, o século XXI – olharmos para o princípio, para o motivo pelo qual nós fomos criados, para o desejo pelo Infinito que Deus plantou em nossos corações com a intenção de que o buscássemos. A Teologia do Corpo surge assim

A história de Lolek

E aqui adentramos em nosso ‘segundo’ princípio: Em 18 de maio de 1920 nascia Karol Wojtyla, ou Lolek, para os íntimos. Emília e Karol o educaram na fé desde muito cedo, e já criança vivia a Santa Missa todos os dias.

Perdeu irmã, irmão e mãe muito jovem. Aos 21 anos já não tinha mais ninguém da sua família vivo.

Na juventude, descobriu sua vocação para a arte. Era apaixonado por teatro, literatura, poesia e filosofia. Reconhecido por seus colegas como alguém carismático e inteligente. Em meio à 2ª Guerra Mundial, sente o chamado ao sacerdócio, e é ordenado de forma clandestina, visto que a Igreja passava por diversas perseguições.

O seu ministério é marcado por uma vida doada aos jovens, de forma muito especial aos casais jovens, tanto na realidade paroquial quanto no ambiente da universidade, onde atuava como professor. É nesse contexto que, escutando os questionamentos da juventude abalada pelos regimes populistas que a Polônia enfrentava, ele começa a buscar uma forma de proclamar a moral sexual cristã com toda a beleza que ela carrega, e não como um fardo pesado.

Karol escuta o chamado de Cristo: “Olhe para o princípio”. E é olhando para a nossa origem, para a criação, que ele desenvolve um riquíssimo ensinamento, capaz de revolucionar a nossa forma de olhar para a moral sexual a para todos os outros ensinamentos da fé. Ele conseguiu traduzir e codificar a Teologia do Corpo, os planos que regem a nossa criação.

Eis que aquele padre polonês se torna o Papa João Paulo II, e seu primeiro grande ensinamento à Igreja é sobre o amor humano no plano Divino. Entre os anos de 1979 e 1984, nas catequeses realizadas na Praça São Pedro nas quartas-feiras, vai proclamar: “O corpo, de fato, e só ele, é capaz de tornar visível o que é invisível: o espiritual e o divino. Foi criado para transferir para a realidade visível do mundo o mistério oculto desde a eternidade em Deus, e assim dEle ser sinal” (TdC 19,4).

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