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4 passos para tomar decisões mais inteligentes

Les péchés que vous commettez peut-être chaque jour sans le savoir

Bon nombre de fautes sont des atteintes à soi-même.

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Patricia Bailey - publicado em 16/10/25
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Equilibre estes elementos para fazer melhores escolhas na sua carreira e na sua vida.

Não seria ótimo se existisse um aplicativo que avisasse quando estamos prestes a tomar uma decisão realmente, mas realmente estúpida? Eu certamente apreciaria uma luz vermelha piscando e uma sirene me fazendo parar e recalibrar. Ou, ao contrário, uma luz verde com uma voz suave dizendo: “Ótima decisão! Você arrasou, garota!”, quando eu escolho o caminho certo.

Escolher entre algo claramente bom e algo claramente mau não é o problema. O que costuma ser mais difícil é decidir entre duas possibilidades que são ambas moralmente boas, mas podem ter consequências muito diferentes — algo que frequentemente acontece em decisões relacionadas à carreira. Uma pode abrir um mundo de novas habilidades, entusiasmo e crescimento… enquanto a outra pode trazer estresse, tédio, problemas financeiros ou uma sensação de tempo perdido.

Tomar boas decisões costuma ser uma questão de equilibrar muitas partes de nós mesmos e buscar sabedoria em cada uma delas. Deixe-me explicar com as quatro dicas abaixo.

1Equilibre sua mente e seu coração

Nem sempre é possível prever o que o futuro reserva, mas às vezes o coração tem um “sensor embutido” que nos diz se uma escolha específica está alinhada com os desejos mais profundos que carregamos dentro de nós. Mas é preciso desenvolver a capacidade de ouvir tanto o coração quanto a mente.

Isso é especialmente verdadeiro para as mulheres, já que muitas vezes abafamos nossa intuição feminina em favor de argumentos mais “racionais” — que, na prática, podem ser apenas racionalizações baseadas em quem achamos que devemos ser, e não em quem realmente somos.

No outro extremo, o espírito aventureiro em nós pode jogar a cautela ao vento e “seguir o coração”, o que às vezes significa simplesmente seguir cegamente os sentimentos, mesmo quando o lado racional grita: “Pare! Vá com calma!” Ambos os extremos são problemáticos; precisamos aprender a andar sobre a corda bamba entre razão e emoção.

Uma forma prática de evitar os dois extremos: quando tiver uma decisão a tomar, coloque todos os prós e contras no papel ou na tela do computador. Às vezes, os pensamentos ficam claros apenas quando os vemos escritos e conseguimos visualizar o tamanho das duas colunas. Não basta contar se há mais razões de um lado ou do outro — observe também o peso relativo de cada razão. Os prós são superficiais enquanto os contras são graves e duradouros? Isso é um sinal de alerta. Os prós são de curto prazo e os contras de longo prazo? Outro alerta.

Use essa lista como ferramenta para pensar de modo mais racional, mas sem desligar o coração. Ao analisá-la, perceba como se sente ao imaginar seguir a opção A: o coração se enche de entusiasmo e vida? Ou surge um peso frio de obrigação sem alegria? Isso também é informação valiosa.

A escritora Gretchen Rubin, autora de The Happiness Project, conta que às vezes se pergunta: “Esta opção me leva a uma vida maior?” — uma boa maneira de clarificar nossos desejos por uma vida plena, feliz e conectada. Essa pergunta também ajuda a eliminar motivações enraizadas no medo ou na preguiça, que raramente conduzem à verdadeira felicidade.

2Equilibre o conselho dos outros com sua própria intuição

É bom buscar a opinião de outras pessoas, especialmente se elas o conhecem bem, entendem as circunstâncias e têm sabedoria para compartilhar. Mas, aqui também, é preciso encontrar um equilíbrio.

Ao decidir, podemos duvidar do nosso próprio senso interno e delegar demais aos outros, achando que eles sabem o que é melhor para nós. Não se subestime — você não é um idiota e é capaz de tomar boas decisões. É possível ouvir e confiar na sua própria mente e coração. (E, se fizer sua lista, poderá confiar ainda mais!)

Por outro lado, também podemos cair no extremo oposto, ignorando os conselhos prudentes de amigos e familiares — apenas para descobrir depois que eles estavam certos o tempo todo. Se todos os seus amigos e parentes dizem que entrar para o circo aos 52 anos não é uma boa ideia, talvez valha a pena refletir sobre isso.

Ouça os outros, mas avalie com sabedoria e sempre compare o que eles dizem com o que seu coração e mente estão comunicando.

3Equilibre fé e praticidade

Mesmo nas decisões cotidianas e aparentemente “não espirituais”, como as profissionais, devemos abrir espaço para a orientação de Deus.

Muitas vezes, nem sequer rezamos sobre essas decisões — achamos que tudo depende de nós e tentamos resolver sozinhos, sem dar a Deus a chance de falar na voz suave do coração. Podemos achar que Ele não se importa com algo tão “prático”, mas isso é falso: todos os cabelos da nossa cabeça estão contados — Ele se importa. Então, se temos alguém com sabedoria e amor infinitos ao nosso lado, e ainda assim não pedimos ajuda, isso é… tolice. Peça ajuda!

Ou talvez rezemos diligentemente por orientação, mas nunca agimos, esperando uma voz trovejante do céu, uma rosa no final da novena ou um versículo bíblico saltando da página com a resposta exata. Às vezes, acabamos paralisados, analisando demais, e a oportunidade passa. Nem sempre as respostas são claras. Por isso, é preciso abrir a mente a Deus e também assumir responsabilidade pelas escolhas quando chegar a hora.

Com frequência, Deus fala quando pedimos direção — mas é no silêncio do coração. Ele reveste sua orientação de sentimentos de alegria e paz ao considerarmos uma opção em vez da outra. Santo Inácio de Loyola chamava isso de “consolação” — um sinal interior de que a escolha está em sintonia com a vontade divina. Preste atenção a esse tipo de paz; ela é um guia confiável.

4Aceite que a vida é uma jornada

Mais uma coisa: você vai errar. Nem toda decisão levará a grandes resultados. Às vezes, simplesmente nos enganamos. Agimos rápido demais e perdemos dinheiro com uma aposta tola; ou demoramos demais e perdemos uma ótima oportunidade… Acontece com todo mundo. Como diz uma música: “Sou velho e sábio, tolo e jovem ao mesmo tempo.”

Ter fé não significa nunca errar. Significa que Deus caminha conosco em todos os erros e acertos, e pode transformar o mal em bem. Se você reza e ainda não tem clareza total, talvez só precise fazer o melhor que puder e continuar confiando. Deus sabe que não conseguimos enxergar o que há depois da curva — e é por isso que Ele segura nossa mão ao longo do caminho.

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