separateurCreated with Sketch.

A chave para permanecer tranquilo ao volante

Angry - Businessman- Car
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Edifa - publicado em 28/10/19
whatsappfacebooktwitter-xemailnative

Engarrafamentos, motoristas que passam por você sem ligar as setas de sinalização, alguém que bloqueia a rua para tentar estacionar. Existem inúmeras razões para ficar bravo com outros motoristas. E se Jesus tivesse a solução para ajudá-lo a administrar seu estresse e sua raiva ao dirigir?

“Nisso todos conhe­cerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). Em outras palavras: o que mostrará aos outros motoristas que somos discípulos de Jesus, não são os adesivos que colocamos no parachoque ou um rosário preso ao nosso espelho retrovisor, mas a maneira como nos comportamos ao volante. Certamente, não é necessário ser cristão para dirigir com cautela e a caridade não se reduz à observação do Código de Trânsito, mas também começa aí. Quando não hesitamos em colocar a vida do outro em perigo, ultrapassando no sinal vermelho ou dirigindo alcoolizado; quando alguém insulta o irmão porque ele faz uma manobra delicada ou; quando ocupa sem escrúpulos vagas reservadas para pessoas com deficiência, isso não é amor. “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?” (Lc 6, 41).

A oração anda de mãos dadas com o respeito pelos outros

Nosso comportamento ao dirigir deve fazer parte de nosso exame de consciência e a luz do Espírito Santo também é dada para iluminar esse aspecto de nossa vida. “O que quereis que os homens vos façam, fazei-o também a eles.” (Lc 6, 31). Esta regra de ouro tem aplicações muito práticas quando se trata de dirigir. Quando dirigimos na cidade, por exemplo, pense em como queremos que os motoristas de moto se comportem quando a segurança de nossos filhos está em jogo. O que está em jogo e o mais importante não é agir por medo da polícia ou para não ter pontos na carteira, mas é o respeito que nós devemos a todo homem. Dirigir é assumir uma responsabilidade que, por ser uma realidade banal, de forma alguma é menos importante. E essa responsabilidade não é externa à nossa vida espiritual: não podemos servir a Cristo e desprezar a segurança do próximo, orar seriamente e dirigir casualmente.

“Pois onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lc 12:34). Muitas vezes é difícil discernir na verdade qual é o nosso tesouro e admitir que nosso coração é um pouco – ou muito – cheio de coisas que sabemos que não valem a pena. No entanto, o carro ou a motocicleta podem ocupar muito espaço nas preocupações e escolhas financeiras dos cristãos. Mas Jesus foi claro: “Ninguém pode servir a dois senhores” (Mt 6:24). Deus ou dinheiro, Deus ou o carro, você tem que escolher. Bens materiais são meios, mas sabemos que sempre existe o risco de toma-los como um fim.

“Cuidado, porque você não sabe o dia em que o seu Senhor virá”

Os acidentes nas estradas são a principal causa de mortes brutais, e isso não acontece apenas com os outros. Não é uma questão de ficar quieto em casa e abrir mão dos inúmeros benefícios que o carro nos oferece. Não é uma questão também de viver em angústia perpétua: “Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida?” (Mt 6,27). Mas não há sentido em negar a realidade: somos mortais, e nossa vida na Terra pode parar subitamente, sem aviso prévio, hoje à noite, talvez ou em alguns dias. Então, vamos nos preparar. Vamos agora oferecer ao Senhor a nossa vida, vamos agora dizer o que gostaríamos de dizer a Ele na hora da nossa morte, vamos confiar sem cessar na Sua misericórdia. Isso não nos fará morrer mais cedo, apenas nos ajudará a colocar nossas vidas na direção certa diante de seu objetivo final.

Christine Ponsard

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Aleteia vive graças às suas doações.

Ajude-nos a continuar nossa missão de compartilhar informações cristãs e belas histórias, apoiando-nos.