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Técnicas muito simples para conduzir as crianças à vida de oração

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Edifa - publicado em 20/12/19
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Madre Teresa dizia: transmitam a vida de oração para as suas famílias, passem esse hábito aos seus filhos. Pois uma criança que reza é uma criança feliz. Uma família que reza é uma família unida.” A oração em família possibilita o crescimento espiritual de seus membros e a consolidação de laços familiares. Não é suficiente desejar instaurar a oração na sua casa, é preciso saber como fazer isso

A oração de pais e filhos é mais fácil do que a oração conjugal, porque as crianças geralmente aceitam de bom grado orar com o pai ou a mãe. Essa oração, no entanto, apresenta algumas dificuldades, incluindo o risco de se distrair e deixar a mente “voar” no momento da oração ou de deixar que esse momento caia na rotina.

Deixe a criança tomar a iniciativa

Antes de rezar com seus filhos, é preciso lembrar que se trata de rezar verdadeiramente com eles, e que a atitude educativa consiste em os apoiar, sugerir, ajudar, sempre respeitando a oração do próprio Espírito Santo no coração das crianças.

O essencial será de ensina-los a se recolher em oração, a se colocar em escuta (fechar os olhos, pensar em Jesus que mora em seu coração) e depois os ensinar a rever o seu dia, dizer obrigado por tudo aquilo que foi recebido no hoje e, por fim, pedir perdão.

Boas ideias de como conduzir essa oração são utilizando o tema do catecismo da semana; repetir juntos um versículo do Evangelho; ensinar as crianças a rezarem por seus amigos, pais, professores, pelos doentes ou idosos que eles conhecem, e até mesmo pelas grandes intenções da igreja e do mundo.

A conclusão pode ser feita através de uma oração pronta rezada lentamente, ou um mistério do terço, ou também invocando nossos santos e anjos da guarda. A estrutura geral da oração pode permanecer substancialmente a mesma, mas é preciso ficar atento para sempre renovar o conteúdo.

De tempos em tempos você pode pedir a uma das crianças para preparar ou conduzir a oração ou pode ainda incluir músicas, sempre numa atitude corporal digna e expressiva de oração, de pé ou de joelhos, mostrando que este é um momento de seriedade e atenção. Por fim, quando elas crescem, às vezes é preciso convida-las à oração pessoal, para que elas se habituem a ter uma autonomia responsável no que se refere à sua intimidade com Deus.

Jean-Régis Fropo

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