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Com essas dicas o seu filho não se negará mais a ajudar

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Edifa - publicado em 03/02/20

Em família percebemos facilmente que servir os outros não depende apenas de nós mesmos. O serviço requer esforço e, a inclinação do ser humano a buscar sempre o que é confortável e o seu bem-estar não nos faz naturalmente generosos. Doar aos seus filhos o senso do serviço é uma tarefa árdua, mas indispensável. Aqui estão três chaves que o ajudarão se o seu filho se nega a ajuda-lo nas tarefas diárias.

Pensar que a criança aprenderá a prestar serviços por conta própria é uma ilusão. Uma criança de três anos de idade vai querer ser útil, mas os que já são um pouco mais velhos vão recusar ou servir relutantemente. “Eu não tenho tempo, eu já fiz isso semana passada e você sempre pede só pra mim, não é justo!”.

Será que devemos apenas deixar de lado, abdicar, desistir, nos dizendo que será muito mais rápido e fácil apenas fazer por nós mesmos do que reclamar todas as vezes? Certamente que não.

Tornar-se uma pessoa generosa e que gosta de ajudar requer um trabalho de longo prazo, que demanda paciência e perseverança. Educar para a generosidade começa por aprender a ajudar nas tarefas diárias da casa.

Saber agradecer e não desanimar a criança

Deixar o egoísmo é uma luta real que começa cedo e nunca para. Ensinar seu filho a deixar de lado a atividade que o fascina por alguns minutos o ajuda a sair de seu egocentrismo. Ao fazê-lo atento às necessidades das pessoas ao seu redor, despertamos nele a delicadeza de um olhar que saberá ver os outros.

Paciência, constância e resistência não excluem a criatividade e o humor. É possível, por exemplo, tornar os serviços aceitáveis, por exemplo, propondo à criança escolher de uma lista de dez possibilidades a tarefa que deseja realizar. Podemos estabelecer pequenas reuniões familiares que incentivem o diálogo sobre esse assunto: uma vez por semana, elaboramos um relatório um tanto oficial, com parabéns ou um conselho se ele deixou algo a desejar. Se prestar serviço faz parte da vida, é essencial saber agradecer.

Essas são duas coisas que caminham juntas: um obrigado, um agradecimento sobre a tarefa que foi alcançada serão palavras de encorajamento para continuar. Atenção para não desencorajar os seus filhos: se a mesa não estava perfeitamente posta, porque não levar a situação com naturalidade e ajudar a criança a fazer a sua tarefa de forma ainda melhor?

Antes de tudo, mostre o exemplo

E nós pais, como podemos ajudar nossos filhos? Estamos disponíveis quando eles chegam cheios de perguntas? Temos a sabedoria de interromper uma atividade para responder aos pedidos de ajuda ou escuta? Aceitamos “perder tempo” sentados ao lado deles para contar uma história ou montar um quebra cabeça? Que exemplo mostramos em nossos relacionamentos? Sabemos nos dispor para o serviço? Estamos atentos às necessidades dos outros? Como reagimos quando nosso cônjuge nos pede alguma coisa? Com um espírito contábil que anota todos os favores que foram feitos? Estamos abertos a outras pessoas, a nossos pais idosos por exemplo? Sabendo que toda educação passa, prioritariamente, pelo exemplo que damos, é essencial que nos perguntemos que tipo de generosidade nos rodeia.

Em 2001, na exortação apostólica sobre as tarefas da família cristã, São João Paulo II recordou: “A família é uma escola de humanidade. Isso se realiza através dos serviços recíprocos de todos os dias”. Vamos sempre manter essas preciosas palavras em nossos corações!

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