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“Você nunca vê o que eu faço por você!”

MAŁŻEŃSTWO, PORZĄDKI
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Edifa - publicado em 13/02/20
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“Você nunca vê o que eu faço por você”. Uma reclamação comum em muitos relacionamentos. Mas é preciso só de um pouquinho de esforço para acabar com esses pequenos desentendimentos entre o casal

É impossível dizer quão frustrante é perceber que o nosso esforço não foi reconhecido pelo nosso parceiro(a).  “Você não vê que eu me organizei para chegar mais cedo!”, “Você não percebeu que eu fiz a faxina”, “Você não percebeu que eu deixei você descansar e cuidei das crianças” (…). A resposta daquele que é acusado de não ver nunca o esforço do outro é normalmente a seguinte: “Mas se eu não tivesse falado nada…”. E é aí que está o problema. Não é suficiente apenas ver, é importante dizer que vimos, que percebemos.

Amar é ver

Se percebemos os esforços do nosso esposo ou esposa mas não agradecemos, pode ser porque não tomamos total consciência da importância que esse gesto tinha aos olhos dele(a). Com o risco dele(a) pensar: “Se ele(a) é tão cego perante os meus esforços, será que ele me ama mesmo?”. Essa falta de reconhecimento pode então ser sentida e interpretada como uma falta de amor. Porque quando realmente amamos, nosso olhar é atento e sabe decodificar o significado dos gestos da pessoa amada.

Imagine o seguinte cenário: Um homem, após a morte, apareceu na entrada do paraíso diante de São Pedro, que lhe mostrou que muitas vezes ele havia deixado de atender às necessidades de sua família. Mas o homem discordava: “Acredite em mim, querido São Pedro, sempre atendi a todos os pedidos razoáveis da minha família. Ou então, a única explicação é de eu não ter visto o que eles precisavam…”. “É exatamente isso que o torna culpado, respondeu São Pedro. Porque você não conseguiu ver as necessidades deles. Amar é ver!”

Sim, amar verdadeiramente é ver. É conseguir manter a admiração pelo seu parceiro ao longo dos dias. Portanto, precisamos abrir bem os olhos do nosso coração. Sejamos atentos aos atos e esforços do nosso cônjuge. E digamos a ele ou a ela, sem falsa modéstia, que nunca deixamos de ver e apreciar esses gestos inspirados pelo amor.

A propósito, essa é uma boa oportunidade para agradecer ao Senhor, que certamente está na origem dessas pequenas, mas maravilhosas gentilezas.

Padre Denis Sonet

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