Nossa vida diária tende a ser muito agitada e cansativa. No entanto, algumas pequenas mudanças inteligentes podem nos ajudar a encontrar a paz e partilhar com aqueles que estão ao nosso redor
Para dar a paz, é preciso estar em paz. E normalmente, este é um trabalho para a vida toda! Aqui estão alguns conselhos e dicas para essa busca essencial.
- Olhar-se no espelho do coração de Deus.
- Nunca ficar desesperado perante as suas falhas, mas ter esperança que tudo pode mudar.
- Meditar todos os dias o versículo da Bíblia: “Você é precioso aos meus olhos” (Is 43, 4).
- Procurar no Sacramento da Reconciliação o olhar do Pai misericordioso.
- Pedir a Jesus a força necessária para converter-se dos vícios, para ter uma ideia mais clara de si mesmo.
- Buscar o que gera alegria e paz.
- Separar todos os dias um tempo para agradecer a Deus (Através do canto Magnificat por exemplo)
- Rezar por todas as situações trágicas que nos atingem e crer que o Espírito de Deus age continuamente pelo bem do mundo.
- A cada dia, tratar os outros com alegria e espalhar palavras positivas aqueles que estão ao nosso redor, ao invés de buscar os defeitos ou imperfeições do próximo.
- Nos perguntar sobre o lugar que separamos para Deus, nossa família e os outros em nossa vida. Fazer um planejamento semanal para avaliar as diferentes prioridades: o relacionamento a dois, os filhos, o trabalho, os amigos, a vida de oração, a formação intelectual, os tempos de partilha, etc.
- Aprender a dizer “não” e, ao mesmo tempo, não ter medo de flexibilizar os nossos horários.
- Nunca esquecer essa máxima de São Josemaria Escrivá de Balaguer: “Faça aquilo que você precisa fazer e seja aquilo que você faz”
- Não negligencie a esmola porque ela abre o coração: “Nenhum poder, por mais alto que seja, resiste à esmola” (São João Crisóstomo). Ouse falar com as pessoas mais pobres, sorrir para elas, considerá-las pessoas dignas de atenção. Considere dar uma porcentagem de sua renda (dízimo) a uma paróquia ou associação. Viver a “opção preferencial pelos pobres” recomendada por São João Paulo II (Sollicitudo rei socialis nº 42), segundo a tradição cristã.
- Examinar a nossa vida à luz do sentido que desejamos doar a ela. Escrever uma carta de vida – aquilo que aos nossos olhos é importante, nossas prioridades – a qual podemos sempre retornar.
- Tomar pequenas decisões de conversão para começar a mudar.
- Ler a Palavra de Deus e a tomar como guia, pois ela é viva e clareia as nossas escolhas! Cantar os Salmos, verdadeiros hinos à criação. Assinar uma newsletter de um site católico ou mesmo uma revista católica.
- Não esquecer que nós estamos à espera do Reino dos Céus, estamos em peregrinagem pela Terra.
- Se tivermos um atrito em nossa relação com ou outros, é importante que conversemos sobre isso ao invés de fingir que nada aconteceu. Isso nos permite combater o espírito de rancor e vingança.
- Após alguma discussão séria, reze para ter a coragem humilde de dizer: “Eu te peço perdão” ou “eu te perdoo”. Nunca devemos esquecer de pedir a Deus a graça de perdoar, sabendo que um dom como este não é imediato nem automático, mas passa sempre por um caminho interior que leva tempo.
- Crer que Deus cuida de nós, mesmo se não compreendamos tudo que acontece em nossa vida. Discernir e se abandonar à providência divina é o que devemos buscar. Fazer orações de abandono e de confiança, como o terço mariano ou o terço da misericórdia. Através da oração, nós nos tornamos amigos de Deus, por isso precisamos aprender a conhece-lo, falar com ele e nele ter confiança.
- Não negligenciar os sacramentos, alimento da alma para a nossa peregrinagem sobre a Terra.
- Não julgar os outros, mas buscar compreender as suas atitudes, procurando ter um olhar positivo sobre as pessoas e se abster de toda crítica negativa. Prefira o diálogo e a harmonia do que o espírito de comparação e competição.
- Não se perder nos labirintos da introspecção interior.
- Tirar um final de semana para ir ao encontro da natureza ou da arte.
Loïc Joncheray e Luc Adrian