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E se uma carta pudesse ajudá-lo a perdoar os outros e curar feridas?

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Edifa - publicado em 04/03/20
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Perdoar alguém que o machucou parece impossível porque a sua ferida é muito profunda? Você pode tentar este método que o ajudará a dar um passo em direção a quem o machucou

“Não posso perdoá-lo”, “nunca aceitarei isso!” Alguns acontecimentos ou pessoas que nos machucaram, e dos quais lembramos constantemente, ficam às vezes engasgados na nossa garganta.

Por mais injustos que sejam, eles podem, no entanto, nos levar a uma transformação, se nos empenhamos a tirar uma lição positiva deles.

Ao reprimi-los, bloqueamos a nós mesmos e obstruímos a ação de Deus. Eles nos fecham em nós mesmos, nos bloqueiam e nos impedem de evoluir. Portanto, como liberar todo esse rancor que nos invade, a fim de viver no presente e de nos sentir mais livres?

Cartas para reencontrar a alegria de amar

Alguns terapeutas sugerem a seus pacientes que escrevam uma carta na qual eles podem desabafar e expressar de maneira ultrajante todas as censuras que poderiam fazer aos seus pais, parentes, chefes, etc. Em resumo, todos aqueles que os machucaram. Esse método é útil e você pode tentar realizá-lo, mas tenha cuidado, não envie esta carta a ninguém! Ela é apenas uma “carta do lixo” que exterioriza os sentimentos conflitantes que vivem dentro de você. Dia após dia, vá escrevendo a sua carta até se sentir aliviado.

E de repente, tudo o que o fazia mal saiu! Você pode ler a carta para alguém próximo a você, em quem você tem total confiança, para garantir que a “limpeza” seja totalmente realizada. Entretanto, não se mantenha naquilo que é negativo!

Escreva uma segunda carta, desta vez uma carta de amor. Nesta carta haverá tudo o que é positivo. E uma boa ideia é expressar sua gratidão por tudo o que essas mesmas pessoas lhe trouxeram. Lembre-se das boas lembranças, tente entender as dificuldades delas, até sentir o seu coração cheio de compaixão. Vá escrevendo esta carta diariamente até se sentir em paz e habitado pelo perdão que vem de Deus.

Essa dupla abordagem é frequentemente necessária para que o passado não nos sobrecarregue e para que aprendamos a entender as coisas. Graças a esse método, você se tornará fortalecido, mais amoroso e, acima de tudo, mais positivo!

Yves Boulvin (Instrutor de relações humanas, psicólogo e consultor)

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