Ronco, cotovelada, luta pela manta, falta de espaço na cama... Se você não aguenta mais dormir com seu cônjuge, aqui vão algumas dicas que podem salvar suas noites...e sua relação!
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Entre os que não suportam mais o ronco do cônjuge, os que desejam ter mais espaço e os que querem desfrutar do calor suave e reconfortante do outro, dormir na mesma cama nem sempre édescansar.Enquanto algumas pessoas não conseguem se imaginar dormindo sozinhas, outras somente pensam em dormir em um quarto ou cama separados, jáque o desconforto étão grave.
As respostas práticas existem!
Charles estáparticularmente preocupado porque sua esposa não suporta mais o ronco que a acorda e evita que ela volte a dormir. Daíum cansaço recorrente. Para grande desgosto de seu marido, ela pensa em fazer um quarto separado, mesmo não tendo animosidade para com ele. O mesmo se aplica a Louis, que precisa de espaço para um sono descansado. Estar muito perto do corpo da esposa o impede de “ficar àvontade”. Um “conflito de território” comenta com humor sua esposa.
Como contraponto, Bruno e Mathilde não podem pensar em dormir separados. Eles sentem que esse tempo de “dormir juntos” éum tempo de cumplicidade e intercâmbio. Mathilde diz: “Descobrimos que àmedida que envelhecemos, precisamos de um pouco mais de espaço. Épor isso que compramos uma cama em tamanho grande”. Uma decisão pragmática, resumindo… Assim como a decisão de ter dois edredões para evitar as ” lutas ” noturnas.
Mas a resposta não sempre éfácil: os roncadores costumam ter dificuldade de perceber que seu ronco étão barulhento que éimpossível para seu cônjuge continuar a dormir no mesmo quarto. Antes de tomar uma decisão radical, énecessário consultar um otorrinolaringologista, que provavelmente iráadministrar os adjuvantes propostos por laboratórios especializados, ou mesmo uma operação.
Proximidade corporal e fidelidade
Entre os adeptos de dormir sozinhos, hátambém aqueles que acreditam que seu conforto pessoal tem precedência sobre o bem-estar do casal. Mas a proximidade do corpo (toque, gestos e carícias) promove a produção de um hormônio, a oxitocina, coloquialmente conhecido como o hormônio da fidelidade. Seria, portanto, uma pena nos privarmos disso! Então, o que vocêpode fazer? Seria sábio escolher dormitórios separados (cama ou quarto) apenas como último recurso.
Marie-Noël Florant
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